A produção habitacional do programa MCMV no município de São Paulo: critérios de localização adotados pelos produtores e impactos na estrutura urbana e na qualidade de vida dos moradores

Abstract

O estudo avalia a concentração da produção habitacional do Programa Minha Casa, Minha Vida no município de São Paulo em suas várias faixas de renda familiar, estudando-se a sua relação particularmente em relação aos seguintes aspectos: a) distância do centro tradicional; b) distância dos novos centros geradores de emprego; c) oferta local de oportunidades de trabalho e renda e d) índice de violência urbana, comparando-se ainda com resultados de outra pesquisa sobre a satisfação com a qualidade de vida urbana por setor urbano na cidade. Embora tenha ficado clara a correlação inversa entre a concentração local da produção habitacional em relação à proximidade das oportunidades de trabalho e renda, outros índices comparados não apresentaram os mesmos resultados. Também ficou constatado que, no âmbito do município, a produção longínqua dos conjuntos habitacionais não produziu significativa dispersão urbana, tendo os mesmos, em função do uso da verticalização, ocupado predominantemente terrenos e glebas intersticiais (vazios urbanos).

Housing Security: Placing Brazil’s Social Housing Program in a Violent Context

“…This foresees to actively include future beneficiaries in the construction process, thereby expecting to foster a stronger social cohesion of the resettled community (Stiphany and Ward 2019). Built in locations that are disconnected from urban services and infrastructure, MCMV projects house populations in areas with less formal labor opportunities in proximate surroundings (Ribeiro & Silveira 2020). As former UN Special Rapporteur on adequate housing and urban planner Raquel Rolnik summarizes: 'Our deficit is not so much one of housing units as one of urbanity' (Rolnik 2016).…”

Urban forest loss using a GIS-based approach and instruments for integrated urban planning: A case study of João Pessoa, Brazil

“…An increase was detected in the arboreal/shrub vegetation class in the 2006 image compared to that in 1991, especially in the south. The 1960s marked the period of urban expansion in the city due to the opening of important avenues in the city (Perez et al, 2020); however, since 1990, the city of João Pessoa experienced its greatest urban growth fostered by private initiative, with the consonance and intervention of public power with the creation of housing estates and urban sprawl (Ribeiro et al, 2020). According to the trends in other Brazilian cities, João Pessoa exhibited rapid linear growth, characterized by planning oriented mainly to the construction of residential areas and vehicles without proper planning and formed by an urban network with discontinuous areas (Maropo et al, 2020).…”