“…A partir das contribuições de abordagens cognitivas da aprendizagem matemática, como as propostas por Vergnaud, compreende-se que a ampliação gradativa da qualidade da aprendizagem conceitual do estudante e o desenvolvimento de suas competências e do raciocínio matemático, são dimensões inter-relacionadas que compõem a complexa riqueza do conhecimento matemático e que a tomada de consciência deste fato por parte dos docentes e estudantes é um passo importante para orientar a busca de parâmetros de qualidade que podem orientar o planejamento de ensino e das atividades de estudo em disciplinas com o Cálculo Diferencial e Integral (PEIXOTO, et al, 2008). Para Pinto et al (2003), Ferlin et al (2005), Moehlecke (2012), Silva e Muniz (2012), Soares (2016), Konrad et al (2017), Aguiar (2018) e Gomes et al (2020), as Diretrizes Curriculares Nacionais orientam e enfatizam a necessidade de utilização de um conjunto de experiências de aprendizado, considerando que a aprendizagem significativa pode ser norteada por atividades complementares as atividades realizadas em sala de aula, como por exemplo, o desenvolvimento de iniciação científica e tecnológica, a participação em programas de extensão universitária, atividades políticas e culturais, visitas técnicas a empresas, desenvolvimento de jogos e, sobretudo, momentos onde o estudante coloque a mão na massa "hands in the dough" e que, neste trabalho, é realizado através do desenvolvimento de projetos de construção de carrinhos com simuladores de velocidade .…”