“…No contexto brasileiro deve-se, então, considerar a desigualdade e instabilidade socioeconômicas sempre que se for pensar em construir projetos de vida e projetos profissionais (Lehman, 2015 (Arthur, 1999). Assim como outros aportes teóricos oriundos da psicologia com o caos de carreira, a teoria desenvolvimentista-contextual (Vondraceck, 1990), a construção de carreira (Savickas, 2002), a construção de si (Guichard, 2005), a contextualista da ação e, mais recentemente, o life design (Duarte, 2009 (Chanlat, 1995, p.69) O termo "carreira", nas diversas concepções citadas acima, tem sido usado majoritariamente para descrever as experiências de trabalho de alguns grupos sociais e não de todas as pessoas, podendo ser considerado um termo de uso "elitista" (Young, 2000 (2000) que o termo carreira deveria passar a ser aplicável a qualquer pessoa que trabalhe, e para qualquer sucessão de papéis ocupacionais que uma pessoa possua.…”