A Reflexive Stance for Family Therapy

Hoffman, Lynn

doi:10.1521/jsst.1991.10.3-4.4

Cited by 128 publications

(115 citation statements)

References 0 publications

Supporting

Mentioning

104

Contrasting

Unclassified

Order By: Relevance

“…(b) A emergência de uma pluralidade de narrativas coproduzidas no âmbito da intervenção terapêutica, entendida como relação de colaboração. Hoffman (1992) sugere que a ultrapassagem das problemáticas conducentes às intervenções terapêuticas é conseguida a partir da produção de discursos possibilitadores de novos significados, potenciando-se a capacidade de agência pessoal do indivíduo. Neste sentido, o cumprimento da medida de internamento, ao promover a emergência do discurso socializador que enfatiza a reinserção social pela educação e pela formação profissional dos jovens, deve também auxiliar a construção de outros significados em torno da ideia de reintegração social centrados na concepção positiva da autonomia e da competência individual.…”

Section: Discussionunclassified

“…Esta polivocalidade (Gergen & Warhuus, 2007) implica a criação de sistemas de linguagem colaborativos (Anderson & Goolishian, 1992) através dos quais emergem novas possibilidades de significado e, consequentemente, de realidade. O uso desta técnica implica o reconhecimento dos jovens sobre os quais o estudo incide como sujeitos activos da própria pesquisa, o que pressupõe um exercício de reflexividade (Hoffman, 1992) sobre os próprios discursos, traduzindo-se numa parceria entre as partes envolvidas, ainda que possuam perspectivas diferentes, e num processo de negociação de significados. Trata-se de um processo de influência mútua, abdicando o investigador de uma posição pretensamente privilegiada de especialista e configuradora de um processo de compreensão unidireccional (Hoffman, 1992), silenciador das narrativas espontaneamente produzidas no contexto das interacções possibilitadas pelo processo de pesquisa enquanto processo dialógico de compreensão do real, assumindo, assim, uma função de orientação colaborativa (Gergen & Warhuus, 2007).…”

Section: O Processo De Validação Comunicativaunclassified

“…O uso desta técnica implica o reconhecimento dos jovens sobre os quais o estudo incide como sujeitos activos da própria pesquisa, o que pressupõe um exercício de reflexividade (Hoffman, 1992) sobre os próprios discursos, traduzindo-se numa parceria entre as partes envolvidas, ainda que possuam perspectivas diferentes, e num processo de negociação de significados. Trata-se de um processo de influência mútua, abdicando o investigador de uma posição pretensamente privilegiada de especialista e configuradora de um processo de compreensão unidireccional (Hoffman, 1992), silenciador das narrativas espontaneamente produzidas no contexto das interacções possibilitadas pelo processo de pesquisa enquanto processo dialógico de compreensão do real, assumindo, assim, uma função de orientação colaborativa (Gergen & Warhuus, 2007). A compreensão emergente deste processo resulta num significado local (Anderson & Goolishian, 1992), porque relativo a um processo relacional específico -investigador-jovens institucionalizados -podendo conhecer variações no âmbito de outros processos relacionais.…”

Section: O Processo De Validação Comunicativaunclassified

See 2 more Smart Citations

Um discurso a duas vozes: potencialidades de um estudo interpretativo sobre lei e institucionalização

Manso¹,

Almeida²

2009

Psicol. Reflex. Crit.

View full text Add to dashboard Cite

ResumoA ordem jurídica e a medida de internamento constituem-se como categorias centrais da análise de conteúdo das entrevistas de 15 jovens institucionalizados num Centro Educativo de Portugal, por prática de facto qualificado pela lei como crime. A técnica geradora de estrutura de discurso, usada como instrumento de validação comunicativa dos significados emergentes dos discursos, permite identificar as representações sociais que os jovens constroem sobre as categorias, a partir das quais o investigador realiza o seu próprio trabalho interpretativo. Os resultados apontam para uma concepção heterónoma do dever jurídico, sendo que os jovens associam ao internamento uma função, simultaneamente, educativa e sancionadora. Finalmente, este estudo pretende evidenciar as potencialidades de uma abordagem interpretativa em termos de investigação e intervenção. Palavras-chave: Análise de conteúdo; Ordem jurídica; Medida de internamento; Delinquência juvenil. AbstractThis study is based on the content analysis of interviews done with 15 young males institutionalized in a Re-Education Center in Portugal for offensive behavior and conflict with the law. The technique of generating discourse structure, used as a communication validity tool, allows the definition of law and institutionalization as the main categories. The main goal is to describe the social representations youngsters build about the categories, upon which the researcher performs her own interpretative work. The analyses revealed that youngsters conceive law in terms of its legal consequences, while perceiving institutionalization as an educational measure, in terms of their social rehabilitation, but also referring to it as a punishment element. This study aims at accounting for the potentialities of the interpretative approach concerning research and intervention.

show abstract

Section: Discussionunclassified

Section: O Processo De Validação Comunicativaunclassified

See 1 more Smart Citation

Um discurso a duas vozes: potencialidades de um estudo interpretativo sobre lei e institucionalização

Manso¹,

Almeida²

2009

Psicol. Reflex. Crit.

View full text Add to dashboard Cite

show abstract

“…Social constructionism, as a philosophical approach, offers a way of understanding the world which acknowledges the Jenkins 146 historical process of interaction and negotiation between groups of people, and which defines or redefines psychological constructs such as "mind", "self " and "emotion" as socially constructed processes within the realm of social discourse. In doing so it offers a critical approach to assumptions about the nature of the social world which reinforces the interests of dominant social groups (Anderson & Goolishian, 1992;Bruner, 1990;Gergen, 1985;McLeod, 1997;McNamee & Gergen, 1992), and challenges what Hoffman (1992) called "a kind of colonial mentality in the minds of academics and practitioners" (p. 13). Bruner (1990) regarded culture and the quest for meaning as the causal factors of human action.…”

Section: Social Constructionismmentioning

confidence: 99%

Counselling and Storytelling How Did We Get Here?

Jenkins

2013

Psychotherapy and Politics International

View full text Add to dashboard Cite

We are a species of story-makers and storytellers. Stories are central to our development of self concept and identity and how we distinguish ourselves from others -a process central to our wellbeing. Counselling through storytelling is both an ancient activity and an emerging conceptual model. As an ancient activity it finds its origins in some very old cultural traditions. Australian Aboriginal people have long been telling stories in which they have created a sense of landscape, community and place. These stories hold a significance that stretches from the dawn of time, from the stories of the Dreamtime. The invitation to the 6th World Congress for Psychotherapy (WCP) on the theme of World Dreaming stated: "The intention of psychotherapy has always been to find forms of communication, expression and understanding that allow non-violent resolution of conflicts and the emergence of the individual human spirit. " Not so! As central as stories may be to the human condition and despite their early acceptance, psychological theory and practice have historically focussed on promoting and maintaining Western privilege through Western knowledge and Western ways of knowing which have denied the validity of Indigenous knowledge and culture. Psychotherapeutic research adopted the methodology of natural science: accurate measurement; statistical analysis; experimentation; the quest for predictive power; and the role of the detached, objective researcher. The growth of science and technology correlated directly with the loss in legitimacy of stories as a means of communicating truths about the world. This process had particularly severe repercussions for traditional peoples and their way of life, so rooted in literal story. In an Australian context, psychology has been complicit in the colonising process. It has acted as an agent for assimilation and oppression. This paper traces some of the effects of the "fall and rise" of narrative methods for understanding and enhancing human behaviour.

show abstract

“…It is often used interchangeably with a similar expression, postmodernism, and sometimes conflated with the phrase social constructionism; however, the three actually describe quite different processes. Considering these expressions as similar can lead to confusion about how one is thinking (e.g., Hoffman, 1992).…”

Section: Poststructuralismmentioning

confidence: 99%

Positioning Oneself Within an Epistemology: Refining Our Thinking About Integrative Approaches

Dickerson¹

2010

Family Process

View full text Add to dashboard Cite

Integrative approaches seem to be paramount in the current climate of family therapy and other psychotherapies. However, integration between and among theories and practices can only occur within a specific epistemology. This article makes a distinction between three different epistemologies: individualizing, systems, and poststructural. It then makes the argument that one can integrate theories within epistemologies and one can adopt practices and some theoretical concepts across theories and across epistemologies, but that it is impossible to integrate theories across epistemologies. It further states that although social constructionism has influenced much of contemporary psychological thinking, because of the divergence between a structural and a poststructural approach, constructionism looks different depending upon one's epistemological stance. Examples of integration within epistemologies and of what looks like integration across epistemologies (but is not) further illustrate these important distinctions. The conclusions reached here are crucial to our philosophical considerations, our pedagogical assumptions, and implications for both research and a reflexive clinical practice.

show abstract

A Reflexive Stance for Family Therapy

Cited by 128 publications

References 0 publications

Um discurso a duas vozes: potencialidades de um estudo interpretativo sobre lei e institucionalização

Um discurso a duas vozes: potencialidades de um estudo interpretativo sobre lei e institucionalização

Counselling and Storytelling How Did We Get Here?

Positioning Oneself Within an Epistemology: Refining Our Thinking About Integrative Approaches

Contact Info

Product

Resources

About