“…De modo também a privilegiar uma dupla dimensão de análise, o estudo de Llorent & Santos (2012) destaca a ordem delineada pelo sistema jurídico (polity) da política examinada, também em termos das suas relações com a emergência de determinados programas (policies) (Deubel, 2002;Frey 2000;Muller & Surel, 1998 (2005) propõem-se a identificar as semelhanças e diferenças entre Brasil e Espanha na implementação de sistemas de avaliação, tanto no que diz respeito aos seus processos econômico-sociais, quanto às características dos sistemas de avaliação propostos, revelando uma preocupação metodológica com os processos de construção da política no âmbito local. No segundo caso, Meneghel, Robl & Silva (2006) refletem sobre os desafios para a efetivação de uma política de avaliação da Educação Superior no Brasil, comparando o seu modelo com o da Espanha e outros países (França, Portugal e Argentina), optando pelo estudo documental dessa política (programas, diretrizes, fundamentos, operacionalização, procedimentos, relatórios oficiais e resultados do processo). Assim, para Hortale & Mora (2005), a política de avaliação é vista sob a perspectiva anunciada no plano de uma política educacional global 39 que relaciona a avaliação com a promoção da qualidade do ensino superior, aspecto também levantado por Meneguel, Robl & Silva (2006).…”