novo modelo editorial inaugurado na Revista Estudos Feministas em 2002, ou seja, três anos após a sua instalação na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Ao elaborar as memórias dessa metamorfose, nos primeiros itens, refirome às transições do formato da editoria da REF, às razões e aos critérios da sua nova estruturação, bem como aos significados da expansão da equipe diante da situação de algumas publicações feministas nacionais e internacionais. No último item elaboro um breve balanço das vantagens e dos desafios implicados nessa nova política editorial. Palavras-chave
Introdução Introdução Introdução Introdução IntroduçãoEste artigo se integra às demais contribuições desta seção temática que homenageia os 15 anos da Revista Estudos Feministas e pretende refletir sobre o novo modelo editorial inaugurado em 2002, três anos após a sua instalação na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O seu conteúdo foi sinteticamente apresentado durante a realização do colóquio intitulado Estudos Feministas e Políticas Sociais: a Contribuição da Revista Estudos Feministas -15 Anos, realizado entre 8 e 9 de novembro de 2007 naquela instituição.Ao registrar a memória desse novo modelo, nos próximos itens, refiro-me aos seguintes aspectos: às transições do formato da editoria da REF, às razões e aos critérios da sua nova estruturação, bem como aos significados da política de expansão da equipe diante da situação de algumas publicações feministas nacionais e internacionais. No último item elaboro um breve balanço das vantagens e dos desafios implicados nessa metamorfose. Esse relato se respalda na minha participação ativa, entre 2001 e 2004, na proposição e na implementação desse modelo, o qual vigora até o momento após os ajustes promovidos pelas pesquisadoras que me sucederam na coordenação editorial.
LUZINETE SIMÕES MINELLA106 Estudos Feministas, Florianópolis, 16(1): 105-116, janeiro-abril/2008 A realização desta tarefa se inspira nas contribuições de Cláudia de Lima Costa 2 Jacira Melo, 3 Jules Falquet, 4 Maria Margaret Lopes e Adriana Piscitelli 5 e Miriam Pillar Grossi, 6 pois parto de considerar que as publicações feministas constituem uma forma específica de fazer política científica e de exercer uma militância na medida em que, de um modo ou de outro, elas promovem e são influenciadas pelos debates teóricos, interferindo nas práticas sociais através das reflexões sobre as suas implicações e os seus impactos. A análise das vantagens e dos desafios dessa experiência coletiva procura não perder de vista o fato de que a Revista nasceu em 1992, no contexto da redemocratização do País e da expansão dos movimentos sociais de modo geral e dos feministas, especificamente. Talvez em virtude de um compromisso originário com esse contexto, embora obedecendo às regras acadêmicas que orientam as publicações científicas, a REF tem conseguido atuar na contramão das políticas editoriais tradicionais, propondo desde o início algo inovador: sua rotatividade institucional como uma forma de evitar que sua edição ...