A survey of foot problems in community‐dwelling older Greek Australians

Abstract

BackgroundFoot problems are common in older people and are associated with impaired mobility and quality of life. However, the characteristics of foot problems in older Australians for whom English is a second language have not been evaluated.MethodsOne hundred and four community-dwelling people aged 64 to 90 years with disabling foot pain (according to the case definition of the Manchester Foot Pain and Disability Index, or MFPDI) were recruited from four Greek elderly citizens clubs in Melbourne, Australia. All participants completed a Greek language questionnaire consisting of general medical history, the Medical Outcomes Study Short-Form 36 (SF-36) questionnaire, the MFPDI, and specific questions relating to foot problems and podiatry service utilisation. In addition, all participants underwent a brief clinical foot assessment.ResultsThe MFPDI score ranged from 1 to 30 (median 14), out of a total possible score of 34. Women had significantly higher total MFPDI scores and MFPDI subscale scores. The MFPDI total score and subscale scores were significantly associated with most of the SF-36 subscale scores. The most commonly reported foot problem was difficulty finding comfortable shoes (38%), and the most commonly observed foot problem was the presence of hyperkeratotic lesions (29%). Only 13% of participants were currently receiving podiatry treatment, and 40% stated that they required more help looking after their feet. Those who reported difficulty finding comfortable shoes were more likely to be female, and those who required more help looking after their feet were more likely to be living alone and have osteoarthritis in their knees or back.ConclusionsFoot problems appear to be common in older Greek Australians, have a greater impact on women, and are associated with reduced health-related quality of life. These findings are broadly similar to previous studies in English-speaking older people in Australia. However, only a small proportion of this sample was currently receiving podiatry treatment, and a substantial number stated that they required more help looking after their feet. To address this issue, steps need to be taken to increase awareness of podiatry services among older Greek Australians.

Caracterização dos problemas relacionados aos pés de idosos de uma comunidade em município do interior do Estado de São Paulo

“…Mesmo que no presente estudo não tenham sido analisadas as diferenças entre os gêneros, tais dados contribuem para reflexões a respeito dessa parcela da população que, embora apresente maior fragilidade nos aspectos biopsicossociais, esta se verifica em maior quantidade, o que é claramente evidenciado na literatura. 1,4,[16][17][18] Referindo-se à classe socioeconômica, os idosos estudados pertenciam, principalmente, às classes C e D, ou seja, de pobres e muito pobres, respectivamente. Existe forte associação entre idosos de baixa renda com pior condição de saúde, pior função física e dificuldade de acesso aos serviços de saúde.…”

“…22 Referindo-se especificamente aos problemas com os pés dos idosos, estudo australiano, ao concluir que esses representam grande impacto na piora da qualidade de vida e da condição de saúde referida, sugere que os idosos deveriam ter acesso regular a tratamento podológico. 4 Desta forma, questiona-se: qual seria a possibilidade para a maioria dos idosos brasileiros de terem acesso a essa forma de cuidado?…”

“…Em estudo realizado com 104 idosos que apresentavam dores nos pés, apenas 13% procuraram tratamento específico, sendo que o principal motivo pelo qual não o fizeram foi considerarem este problema como não sendo algo realmente grave. 4 Entre os problemas com os pés, as alterações dos pulsos e edema, que se instalam em consequência das doenças vasculares, são consideradas a condição de maior gravidade, devido à rapidez do seu aparecimento, da imprevisibilidade da sua evolução, da impotência funcional e dos riscos de má evolução. 7 A presença de hálux valgo, comumente conhecido como joanete, presente em 20% dos idosos do estudo, leva tanto à instabilidade estrutural como à postural.…”

“…7,25 Na correlação do pé geriátrico com requisitos cinético-funcionais de idosos que frequentavam um ambulatório de geriatria, constatou-se que todos eles apresentavam algum grau de hálux valgo, porém nenhum em grau grave. 4 Foi encontrada também forte correlação entre deformidades nos pés e a perda da habilidade funcional em idosos. 3 Os transtornos nas unhas também são frequentes entre os idosos e, muitas vezes, estão associados à limitação apresentada para cuidar dos pés.…”

“…2,3 Mesmo tendo grande impacto na saúde e qualidade de vida, a procura por tratamento específico é baixa. 4 Pacientes com problemas nos pés são mais propensos a relatar dores nas costas, quadris, joelhos e mãos, que estão também associados à diminuição do equilíbrio e ao aumento do risco de quedas. 5 Presentes em aproximadamente 35% dos idosos, eles são provenientes de enfermidades, desgastes, uso de calçado inapropriado, mudanças tróficas por insuficiência vascular e problema com as unhas.…”