“…De acordo com tudo o que foi discutido ao longo dessas páginas, podemos considerar, entre outras interpretações acerca do tema, que a atividade de Bishop enquanto tradutora, assim como a de muitos tradutores, está diretamente associada à melancolia, que, como vimos aqui, é uma característica inerente ao próprio processo de tradução. Disso resulta seu TradTerm, São Paulo, v. 22, Dezembro/2013, p. 147-171 www.usp.br/tradterm http://www.revistas.usp.br/tradterm/index gauchisme, seu estar à margem, sua inscrição num lugar contraditório e permanente: o limiar, do qual nos fala Nouss (2012). A relação entre a melancolia, o gauchisme e o processo tradutório, como se tentou demonstrar neste trabalho, é repleta de nuances que se complementam e se distanciam, para formar o universo encantador que é a tradução de poesia.…”