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The notion of hybridity in light of the French concept of métissage opens a third way between the reefs of totality (fusion, homogeneity) and differentialism (fragmentation, heterogeneity). In an hybrid composition, the components are still visible and it is the tension between them, not the resolution, which gives its full value and its character to the alloying. In that approach, hybridity loses its negativity and becomes an ontological category which should be not dependent on cultural and sociohistorical factors. There is no such thing as original purity (for texts or anything else) which becomes modified and yields to impurity (hybridity being one example). As long as any being is subject to time – which is the primary condition for being – its essence and existence become a succession of altered states. This paper, drawing from contemporary translation studies as well as Nietzsche and Deleuze, explores the applications of such a theorisation to translation as a model of hybrid textuality and defines a „translative text” functioning as a bridge between the socalled source and target texts which are only two sequential moments of textuality and two modes of saying.
Les modes du traduire sont liés à des époques mais autant aux philosophies de l’histoire qu’elles accueillent. Parmi celles-ci, le transhistoricisme représente la position visant à établir un dialogue entre des historicités distinctes et distantes, reprenant du passé ce qui semble encore actuel et projetant son éclairage sur le monde traduit et le monde traduisant. Cet article en prolonge diverses perspectives à partir de données philosophiques et littéraires, notamment une réhabilitation traductologique de l’empathie et une reconsidération de la fonction du sacré.Translating modes are linked to historical periods as well as to connected philosophies of history. Among them transhistoricism aims to create a dialogue between distant historical situations, keeping from the past what is still relevant and enlightening both translated and translating worlds. This paper presents several philosophical and literary perspectives on transhistoricism, revisiting the notions of empathy and sacredness and their application for translation studies
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ResumoNo que diz respeito à sua fundação epistemológica, que permanece frá-gil, a tradutologia geralmente concebe seu objeto sob a lógica da transferência e da circulação. Se é possível conceder-lhe legitimidade conceitual, uma tal apreensão corre o risco de acarretar uma fetichização ideológica nefasta à percepção da plena dimensão ética do traduzir. Em prejuízo da concepção reinante, é possível repensar a tradução como experiência do limiar, e não da passagem. Enquanto a etimologia do significante francês seuil [limiar] congresso da SFLGC interroga-se esse ano a respeito das apostas que a tradutologia enuncia -apelo que eu, de minha parte, não recuso. Certamente, sem a virulência que tomou conta da discussão na América do Norte, onde chegamos ao ponto de nos perguntarmos se a tradutologia poderia ou deveria substituir a literatura comparada. Que o sentimento seja de apreensão ou de esperança, é necessário não idealizarmos: a tradutologia não é capaz de forma alguma de salvar ou ressuscitar a literatura comparada, pois ela carrega, de modo similar, indecisões e divisões internas, enredadas nas suas exclusivas disputas de igrejinhas. Em segundo lugar, para evocar um horizonte por vezes tempestuoso do comparativismo, creio que o impasse da literatura-mundo, qualquer que seja a sua inflexão (profética ou científica, militante ou sociológica), é o de não reivindicar limiares. A presença e a consciência do limiar, indispensável à visada tradutória, atenua-se para a literatura comparada, que pode estudar objetos desconectados ou sem relação a priori. Em compensação, essa liberdade do comparativismo pode inspirar uma tradutologia inibida por sua obsessão do par primordial, original e texto traduzido. Em outras palavras, fazendo o jogo dos prefixos e notando que na loja dos acessórios disciplinares a literatura comparada escolheu o inter enquanto a tradutologia parte do trans, nós diremos que o trans tem necessidade do inter para que se opere uma troca e não uma simples transferência e que o inter tem necessidade do trans para dinamizar o espaço mediano, em vez de abordá-lo como terra em pousio. Pois há um espaço mediano, aquele que designamos como limiar. RésuméQuant à sa fondation épistémolo-gique, au demeurant fragile, la traductologie aborde généralement son objet sous les espèces du transfert et de la circulation. S'il y a légitimité conceptuelle à le faire, une telle appréhension court le risque d'entraîner une fétichisation idéologique néfaste à percevoir la pleine dimension éthique du traduire. Au dam de la conception rég-nante, il est possible de repenser la traduction comme expérience du seuil, et non du passage. Tandis que l'étymologie du signifiant en français insiste sur une empiricité statique, les termes anglais ou allemand pour seuil retiennent une idée plus dynamique et dialectisent arrêt et mobilité, inspirant une perception différente de la visée traductive et du rapport entre les langues. Au creux matriciel de leur rencontre, un sujet demande et trouve l'hospitalité… Abstract With respect to its ...
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