2015
DOI: 10.14516/ete.2015.002.002.008
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A Universidade em Portugal em período de transição para a democracia e para o neoliberalismo

Abstract: Resumo: A história da Universidade em Portugal tem um momento de grande importância na transição para a democracia na década de 1970-1980. Todavia, se se pode falar em algumas reformas internas, experiências reformistas estatais (com a criação de novas universidades e escolas do ensino superior) e lutas importantes dos estudantes contra a ditadura no âmbito do governo de Marcello Caetano (1968 -continuação do Estado Novo de Salazar, o «fascismo de cátedra»-, o certo é que depois da «Revolução dos Cravos», de 2… Show more

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“…A predominância da utilização da língua inglesa na produção científica acompanha o processo de globalização (Torgal, 2015) e a utilização de uma língua comum facilita a partilha de informação na comunidade científica. No entanto, a língua é uma condição do próprio pensamento -a clássica distopia orwelliana "1984" é um fino exemplo de como a linguagem está profundamente implicada no modo de pensar e como pode ser usada como instrumento de dominação política (Fernandes, 2017).…”
Section: Hugo Araújo Carlos Gonçalvesunclassified
“…A predominância da utilização da língua inglesa na produção científica acompanha o processo de globalização (Torgal, 2015) e a utilização de uma língua comum facilita a partilha de informação na comunidade científica. No entanto, a língua é uma condição do próprio pensamento -a clássica distopia orwelliana "1984" é um fino exemplo de como a linguagem está profundamente implicada no modo de pensar e como pode ser usada como instrumento de dominação política (Fernandes, 2017).…”
Section: Hugo Araújo Carlos Gonçalvesunclassified
“…A institucionalização de um regime político democrático, assente em valores como a igualdade e/ou a liberdade, materializou-se em Portugal com a Revolução dos Cravos, como ficou conhecida, e mereceu consenso entre as forças militares e civis da época. É pela singularidade do caso português na década de 70 do século XX, que Torgal (2015) Portanto, a especificidade do caso português permite-nos falar num processo de transição revolucionária para a democracia cuja origem não se corporiza apenas no movimento militar do 25 de Abril de 1974, mas também foi resultado de um processo político-partidário, embora clandestino, que ocorreu no interior do próprio regime ditatorial e que, posteriormente ao dia 25 de abril de 1974, De facto, o período que antecede a Revolução de 25 de Abril de 1974 caraterizouse por graves problemas económicos e sociais decorrentes, em grande medida, da falência de um regime que fomentava e enfrentava uma guerra colonial. Como afirma Pintassilgo (2014):A década e meia que antecedeu a revolução testemunhou uma guerra colonial, o desaparecimento físico de Salazar e a sua substituição por Marcelo Caetano, uma tímida tentativa de abertura política logo seguida pelo endurecimento do regime até ao beco sem saída e ao isolamento internacional da fase final, a eclosão de fortes movimentos de contestação nos meios universitário, intelectual e operário.…”
Section: Estado E Transição Para a Democracia: Problematizar Uma Ideiaunclassified
“…Do ponto de vista teórico, ancoramos o presente trabalho ao campo científico das ciências sociais e humanas e, em particular, da História da Educação. Mobilizamos autores diversos (BOURDIEU, 2014;TORGAL, 2015;GONZÁLEZ GÓMEZ, 2014;ORTEGA GAITE, 2015;FERREIRA, 1992;PINTASSILGO, 2015;XAVIER, 2013;AVRITZER, 1995;TEODORO, 2003;VALENTIM, 1997;GRÁCIO, 1975GRÁCIO, /1995FERNANDES, 1977; entre outros) que permitiram colocar a discussão em três níveis: um primeiro nível relacionado com as problemáticas conceptuais; um segundo nível, procurando-se relacionar educação e democracia; e um terceiro nível onde se valorizou, principalmente, os discursos associados especificamente à "questão universitária" em Portugal.…”
Section: Introductionunclassified
“…As happened in Argentina, Brazil, Chile, Greece, Portugal and Uruguay, amongst others, the universities became strongholds of relative and minimal, though undeniable, freedom; the university was the main underground lab in which democracy was designed and fashioned, and acted as one of the catalysts for the political, social and cultural transformations. From the mid-1960s onwards, student activism and organised mobilisationsoften under the leadership of professors -steadily grew in magnitude and, over the course of the next two decades, they became key factors in the triumph of the processes of dismantling the dictatorships (González Calderón, 2015;González Gómez, 2015a;Henriques, Marchao, Mourato, 2015;Hernández Huerta, González Gómez, 2014;Hernández Huerta, Ortega Gaite, 2015;Karamanolakis, 2015;Markarián, 2015;Mota, Ferreira, 2015;Rocha, 2015;Rodríguez, 2015;Soler, Elías & Portillo, 2015;Torgal, 2015;Toro Blanco, 2015;Vasconcelos Fernandes, 2015).…”
Section: The Spanish Transition To Democracy and The Movements For Pementioning
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