“…Assim, para além da configuração de amostras de fala, a questão do gênero tem se tornado central em pesquisas sociolinguísticas. No Brasil, pesquisas recentes, como as de Barbuio (2016), Oliveira (2017), Santana (2018) e Ribeiro (2020), têm abordado a relação entre variação e identidade de gênero com base em dados de percepção de variantes que podem ser indexadoras de sexualidade. Uma vez que essa área é relativamente recente na pesquisa sociolinguística desenvolvida no Brasil, neste artigo, trazemos uma revisão da literatura, mostrando as diferentes tendências de estudos acerca da indexação social de sexualidade com falantes brasileiros, realizados nas últimas duas décadas, e resultados preliminares de uma análise piloto de dados de produção de falantes hetero e gays, relativa à duração da fricativa (s) em coda (GONÇALVES, 2019).…”