Neste artigo, tomamos o infográfico como gênero discursivo que, por meio de design
verbo-visual, articula distintas práticas sociais, elementos e recursos modais, variadas
linguagens gráficas, entre outros aspectos, que se organizam a depender do contexto
sócio-histórico e das necessidades comunicativas dos sujeitos que leem, produzem e
enunciam-se a partir da infografia. A pesquisa, de caráter qualitativo-interpretativista,
tem como ancoragem epistemológica a perspectiva dialógica de linguagem produzida
nos escritos do Círculo de Bakhtin, considerando os conceitos de cronotopo,
heterogeneidade da linguagem e gênero discursivo. Os resultados da análise apontam
que o desenvolvimento de um pensamento infograficacional vem acompanhando
a humanidade em um movimento que substitui categorias fixas pela integração de
linguagens multissemióticas.