O objetivo deste trabalho foi produzir abelhas rainhas africanizadas (Apis mellifera L.), por meio do método Doolittle de transferência de larvas, avaliando duas formas de manejo, que compuseram os tratamentos colônias orfanadas (CO) e colônias não orfanadas (CN), suplementadas com alimentação proteica e energética. Foram realizados três ciclos de produção, com quatro repetições cada um. As avaliações da aceitação de larvas, emergência das rainhas, peso das rainhas ao emergir, e consumo de alimento não apresentaram diferença estatística. O consumo de alimento médio nas CO foi de 38,94 gramas, nas CN de 40,37 gramas. A aceitação média foi de 30,34% nas CO e de 20,94% nas colônias com a permanência da rainha. Os índices médios de emergência ficaram em 44,65% nas CO, e 48,64% nas CN. As rainhas virgens apresentaram um peso médio de 223,26 mg nas CO e 225,40 mg nas CN. Concluindo-se que a produção de rainhas de qualidade pode ser feita utilizando tanto colônias orfanadas quanto colônias não orfanadas. Entretanto as colônias orfanadas, obtiveram maior quantidade de rainhas virgens produzidas.