O crescimento tecnológico desafia a sociedade na busca contínua por melhorias em seus processos, seja em atividades pessoais, econômicas ou industriais. É inegável o valor agregado que as tecnologias fornecem em nosso cotidiano. Contudo, uma análise de como obter o máximo proveito dessas ferramentas e suas possibilidades faz-se necessária. No âmbito do ensino, o uso de tecnologias digitais ainda se encontra em estágio embrionário, visto que muitas estruturas educacionais rejeitam o seu uso por não saberem como lidar com essas transformações para validar o aprendizado ou obter maior motivação e engajamento dos alunos. Dentro do contexto do ensino das Engenharias, principalmente em atividades de disciplinas que envolve projeto e cálculos, como as operações unitárias e processos de separação de misturas da Engenharia Química (assunto tão importante para o mercado de trabalho por compor os processos produtivos das indústrias químicas), é preciso reformular a estrutura teórica das universidades para melhor uso das ferramentas digitais, como ambientes de simulação, laboratórios virtuais e aplicativos móveis, em um ensino baseado em projetos, fomentando a proatividade e protagonismo dos alunos na busca pelo conhecimento, transformando assim o professor em um orientador, um guia durante esse processo.