Neste trabalho realizou-se a caracterização de espaços não formais com potencial para o desenvolvimento de atividades para o Ensino de Ciências, assim como avaliou-se as contribuições para formação inicial de professores. A pesquisa foi desenvolvida durante o Estágio Curricular em espaços não formais, com 18 graduandos do curso de Ciências Naturais com habilitação em Química da Universidade do Estado do Pará (UEPA), campus de Conceição do Araguaia. A interpretação dos dados coletados foi realizada com aporte na Análise Textual Discursiva (ATD). Foram caracterizados seis espaços não formais, sendo três classificados como institucionais, com a presença de instrutores e ações planejadas para atendimento ao público externo; os outros três foram classificados como espaços não institucionalizados, com rico potencial para atividade a ser planejada pelo docente. Os grupos organizaram seis atividades, sendo duas sobre o tema horta orgânica; uma relacionada ao tratamento de água; outra explorando produtos do cotidiano e o ensino de química; uma abordando o processo de organização de feira de ciências e última sobre o tema lixo. A maioria dos participantes percebeu as contribuições de atividades em espaços não formais, destacando a adoção de metodologias dinâmicas para contextualização de diferentes temáticas, sendo reconhecido o papel do professor (neste cenário) como mediador na construção do conhecimento por parte do aluno.