O presente trabalho objetiva discorrersobre as atividades educativas desenvolvidasno Centro de Memória e Documentaçãoda Universidade do ExtremoSul Catarinense – CEDOC. A instituiçãopromove diversas ações em parceriacom as escolas de educação básica coma intenção de possibilitar reflexões sobrea cidade de Criciúma e região por meiode seus acervos. Nosso enfoque nesteartigo são as oficinas organizadas e realizadasdurante o ano de 2016 e que trataramsobre diversos aspectos das atividadescarboníferas realizadas na cidade.As memórias e a materialidade a respeitodessas atividades são bastante positivadas,silenciando, por vezes, narrativase espaços que apresentam narrativasdissonantes, marginais e/ou sensíveis,de modo que as oficinas realizadas peloCEDOC propuseram repensar as percepçõese discursos oficiais sobre a cidadee a região carbonífera. As oficinasrealizadas em 2016 foram reconfiguradas e deram origem a vários outros projetos que continuam em andamento na instituição.
A preocupação social da arte no continente americano na primeira metade do século XX pode certamente ser relacionada com a influência exercida pelo muralismo mexicano e de ecos do realismo socialista difundidos por partidos políticos e por movimentos artísticos. Esta preocupação foi sensível tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil das décadas de 1930 e 1940, podendo ser rapidamente observadas pelas trajetórias de Jackson Pollock e Candido Portinari.
Palavras-chave: Realismo Socialista, Arte Social, Revolução Russa.
O presente artigo apresenta uma discussão sobre a importância do testemunho visual, tendo por base a querela iniciada com a exposição “Memória dos campos. Fotografias dos campos de concentração e extermínio nazistas de 1933-1999”, apresentada em Paris em janeiro de 2001. As reflexões propostas aqui têm por objetivo discutir as diferentes perspectivas e abordagens sobre os testemunhos como processo de ressignificação do trauma, de modo a ressaltar as disputas entre os processos de depoimentos orais e produções pictóricas. AbstractThis article presents a discussion on the importance of visual testimony, based on the dispute that started with the exhibition “Memoir of the Camps. Photographs of Nazi concentration and extermination camps, 1933-1999”, presented in Paris in January 2001. The reflections proposed here aim to discuss the different perspectives and approaches on the testimonies as a process of resignification of trauma, in order to emphasize the disputes between the processes of oral statements and pictorial productions.
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