Objetivo: investigar as aptidões cognitivas e atitudinais dos enfermeiros da Atenção Básica para o controle da hanseníase. Método: estudo descritivo quantitativo, realizado entre janeiro e dezembro de 2012, com 101 enfermeiros dos sete distritos sanitários de São Luís, Maranhão, Brasil. Utilizou-se um questionário estruturado com cinco categorias de respostas, ordenadas de acordo com a escala de Likert. Às respostas foram atribuídos escores que levaram à formação de um conceito (excelente; muito bom; bom; regular; ruim). Resultados: consideraram-se capacitados 71,2%, porém 63,3% não se sentem aptos para desenvolver ações de prevenção de incapacidades e 83,1% seguiam o protocolo padronizado. Quanto às aptidões cognitivas e atitudinais, a maioria apresentou conceito muito bom (58,4% e 67,3%, respectivamente). Conclusão: os enfermeiros, segundo a classificação adotada, possuem boas aptidões cognitivas e atitudinais. No entanto, as capacitações em hanseníase não atendem às reais necessidades de conduta desses profissionais nas ações de diagnóstico e tratamento do agravo. (excellent, very good, good, fair, poor