“…Entretanto, diante do crescente surgimento de micro-organismos resistentes aos medicamentos convencionais, tem-se incentivado ainda mais as pesquisas em busca de novas alternativas de antimicrobianos, sobretudo na medicina veterinária (Schimitt et al, 2003;Fontonelle et al, 2008;Pereira et al, 2009b;Silva et al, 2010;Pozzo et al, 2012;Mota et al, 2013;Moreira et al, 2014;Peixoto et al, 2015;Tenório et al, 2016;Fontenelle, 2017;Assunção et al, 2019;Silva et al, 2019 se principalmente ao hematofagismo do parasita, comprometendo os produtos de origem animal pela inoculação de toxinas no hospedeiro e da transmissão de doenças (Pivoto et al, 2010). Na tentativa de combater esse problema, existem no mercado inúmeros acaricidas das mais variadas marcas, contudo, a resistência ao princípio ativo desses medicamentos levou ao aumento nas doses e frequência das aplicações, o que tem resultado em contaminação do meio ambiente e resíduos na carne e no leite, além de parasitas multirresistentes (Leal et al, 2003;Dantas et al, 2016). Nesse sentido, a necessidade de medicamentos mais seguros para o homem, animais e meio ambiente impulsionou várias pesquisas com o objetivo de encontrar novas alternativas para os acaricidas convencionais, entre as quais, extratos e óleos essenciais de plantas têm se revelado como eficazes acaricidas naturais (Martins, 2006;Andrade et al, 2013;Cruz et al, 2013;Rodrigues et al, 2019).…”