“…Há, portanto, uma estreita relação entre estratégias e políticas de transporte, que compreende um círculo "vicioso" envolvendo o uso do solo, o intercâmbio de atividades, o transporte, a acessibilidade e a mobilidade (Rodrigue et al, 2013). Acessibilidade, desde o século passado, tem sido utilizada em diferentes vertentes do conhecimento científico, figurando com destaque nas áreas de planejamento urbano e de transportes (Vulevic, 2016); na influência do uso do solo (Harris, 1954); como agente e medida de segregação socioespacial (Pyrialakou et al, 2016); e como indicador de acesso de pedestres à infraestrutura de circulação (Ewing e Handy, 2009). A acessibilidade envolve, portanto, a combinação da localização dos destinos a serem alcançados e as características do sistema de transporte, considerando a distribuição geográfica da população e das atividades econômicas, assim como as respectivas características (Tagore e Sikdar, 1995).…”