As Unidades de Conservação (UCs) brasileiras são detentoras de atributos naturais e culturais importantes e que se caracterizam como atrativos para a realização de práticas voltadas ao turismo, ao lazer e à pesquisa científica. Contudo, a ausência de iniciativas voltadas à promoção da acessibilidade e inclusão social de Pessoas com Deficiência nessas UCs, enquanto espaços públicos, apresenta-se como um dos grandes desafios para a gestão dessas áreas, pois tal situação ainda afasta muitos visitantes. Tal situação vai de encontro aos valores defendidos nas metas globais dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), especificamente a ODS 11 (Cidades e Comunidades Sustentáveis), que estabelece como meta proporcionar o acesso universal a espaços públicos, inclusivos, acessíveis e verdes para Pessoas com Deficiência até o ano de 2030. Frente ao exposto, a presente pesquisa teve como objetivo analisar as Unidades Protegidas na cidade do Recife no tocante à acessibilidade e inclusão social das Pessoas com Deficiência. Para o alcance de tal objetivo, foram utilizadas técnicas de pesquisa bibliográfica e documental, além da aplicação de coleta direta de dados, como questionários semiestruturados e checklist. Para o tratamento e interpretação dos dados obtidos, foi feita uma análise e discussão das informações coletadas com base na legislação brasileira que assegura a acessibilidade em espaços públicos, bem como em teóricos que discutem a temática. Os resultados apontaram que boa parte das Unidades Protegidas da cidade do Recife ainda não dispõe de uma infraestrutura com acessibilidade adequada para incluir socialmente Pessoas com Deficiência.