As Unidades de Conservação (UCs) brasileiras são detentoras de atributos naturais e culturais importantes e que se caracterizam como atrativos para a realização de práticas voltadas ao turismo, ao lazer e à pesquisa científica. Contudo, a ausência de iniciativas voltadas à promoção da acessibilidade e inclusão social de Pessoas com Deficiência nessas UCs, enquanto espaços públicos, apresenta-se como um dos grandes desafios para a gestão dessas áreas, pois tal situação ainda afasta muitos visitantes. Tal situação vai de encontro aos valores defendidos nas metas globais dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), especificamente a ODS 11 (Cidades e Comunidades Sustentáveis), que estabelece como meta proporcionar o acesso universal a espaços públicos, inclusivos, acessíveis e verdes para Pessoas com Deficiência até o ano de 2030. Frente ao exposto, a presente pesquisa teve como objetivo analisar as Unidades Protegidas na cidade do Recife no tocante à acessibilidade e inclusão social das Pessoas com Deficiência. Para o alcance de tal objetivo, foram utilizadas técnicas de pesquisa bibliográfica e documental, além da aplicação de coleta direta de dados, como questionários semiestruturados e checklist. Para o tratamento e interpretação dos dados obtidos, foi feita uma análise e discussão das informações coletadas com base na legislação brasileira que assegura a acessibilidade em espaços públicos, bem como em teóricos que discutem a temática. Os resultados apontaram que boa parte das Unidades Protegidas da cidade do Recife ainda não dispõe de uma infraestrutura com acessibilidade adequada para incluir socialmente Pessoas com Deficiência.
A problemática socioambiental tem evidenciado a importância de ações de proteção à natureza que considere a sociedade como parte do processo de planejamento e gestão, sendo o Sistema Nacional de Unidades de Conservação, importante ferramenta na implantação destas. Os Parques Urbanos constituem de espaço natural protegido, dispondo, geralmente, de estrutura para realização de diversas atividades contribuindo para o bem-estar das pessoas. O presente estudo teve por objetivo analisar a percepção socioambiental de frequentadores do Parque da Jaqueira na cidade de Recife, Pernambuco. Por meio de uma abordagem qualiquantitativa, foram aplicados 70 questionários semiestruturados. Os dados foram analisados de acordo com a metodologia de Análise do conteúdo. Os entrevistados possuíam idades entre 18 a 64 anos, 74,3% já ouviram falar sobre Unidades de Conservação e as descreveram como espaço com elementos naturais sem interferência humana que devem ser protegidas, 47,8% relataram desconhecer que o Parque se trata de Unidade de Conservação. A infraestrutura e atividades realizadas no Parque foram apontadas como principais atrativos. Notou-se que apesar dos diferentes significados apresentados para natureza e Unidades de Conservação, se entende a importância da proteção e influência destas na qualidade de vida da população e preservação do meio ambiente.
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