“…Ao introduzir o vídeo, uma nova tecnologia, no cotidiano das aldeias, o projeto também põe em questão a idéia de "pureza", "isolamento", "conservação" que condenaria essas comunidades múltiplas e singulares a uma espécie de estado de "museu", um museu da humanidade, lugar comum reiterado mesmo entre antropólogos, indigenistas e ecologistas. (BENTES, 2004). A idéia de pureza realmente não pode ser aplicada a estas comunidades, e a nenhuma outra que tenha contato com outros povos, também do ponto de vista técnico.…”