“…Para o estímulo à cultura da inovação tecnológica para a competitividade, tem-se elementos adicionais de agregação de valor, sendo: políticas de P&D (interna e externa) flexíveis para acomodar as diferenças organizacionais e transfronteiriças para gerar confiança na cooperação (HECKER, 2016;SBRAGIA et al, 2006); estímulo à criatividade no ambiente organizacional que promove o engajamento e o comprometimento das pessoas e de suas lideranças na obtenção de resultados com inovação (AMABILE; GRYSKIEWICZ, 1989;CLAVER et al, 1998;ÇAKAR;ERTÜRK, 2010;EKVAL, 1996;HECKER, 2016;LAU;NGO, 2004;LEEDE;LOOISE, 2005;MARTINS;TERBLANCHE, 2003;; e, adicionando contribuições atuais ao modelo de Claver et al (1998) a variável de estudo, acrescenta-se a adoção de práticas de inovação aberta para a captura de ideias (DOBNI, 2008;GIANNOPOULOU et al, 2011), o que amplia o leque de oportunidades de obtenção de ideias. O compromisso com a experimentação em P&D é considerado no presente estudo como exploração de tecnologias, que envolve a busca por tecnologias existentes (exploitation) ou por novas tecnologias (exploration) (BRETTEL; CLEVEN, 2011;ČERNE et al, 2016;CETINDAMAR et al, 2009;DIAZ-FERNANDEZ et al, 2017;GIANNOPOULOU et al, 2011;SUN;LO, 2014), sendo que a combinação exploitation-exploration pode ser considerada benéfica para a inovação, mas requer estruturas organizacionais adaptadas e conjuntos distintos de rotinas e de gestão, dependendo dos tipos de cooperação locais e globais (DIAZ-FERNANDEZ et al, 2017). Como decorrência ao estímulo à cultura da inovação, com estímulo à criatividade e exploração de tecnologias, tem-se a mobilização do conhecimento (novo ou já existente) em torno das ideias e projetos em cooperação.…”