O objetivo do estudo foi avaliar a interação com a escarificação mecânica e o efeito de diferentes concentrações de ácido salicílico na emergência de plântulas de Leucena. Foi utilizado um delineamento experimental inteiramente casualizado com esquema fatorial 2 x 6 (escarificação x concentração de ácido salicílico) constituído por quatro repetições contendo 25 sementes cada. As sementes foram obtidas da empresa Bom Cultivo e posteriormente submetidas a dois tratamentos de combinação com escarificação mecânica (presença e ausência) e diferentes concentrações de ácido salicílico. Após o procedimento da escarificação, as sementes foram imersas em solução de ácido salicílico diluído com água destilada em diferentes concentrações (0,0; 2,5; 5,0; 7,5; 10,0 e 12,5 mg.L-1 ) durante 24 horas. As variáveis analisadas foram: Emergência de Primeira Contagem (%); Emergência Total (%); Dias Iniciais de Emergência; Tempo Médio de Emergência (dias) e Índice de Velocidade de Emergência. A Emergência de Primeira Contagem foi realizada aos 15 dias após a semeadura e não apresentou emergência. Já aos 60 dias, os tratamentos com escarificação mecânica submetidas ao ácido salicílico apresentaram efeitos significativos para a emergência com o tratamento de 10,0 mg.L-1 promovendo maior percentagem (57%). Para o Tempo Médio de Emergência, não houve diferença significativa entre os tratamentos; o Índice de Velocidade de Emergência obteve maior valor no tratamento com 7,5 mg.L-1 de ácido salicílico (0,43). Dessa forma, sugere-se que aplicação exógena de ácido salicílico de 5,0; 7,5; 10,0 e 12,5 mg.L-1 de ácido salicílico seja uma alternativa promissora para a produção de plântulas de Leucena em associação com a escarificação mecânica.