A equipe de enfermagem constitui o grupo de profissionais mais vulneráveis e com maior probabilidade de envolvimento em acidentes de trabalho, devido as particularidades da profissão, caracterizada por atividades de cuidados diretos e ininterruptos aos pacientes, expondo-se continuamente a riscos de ordem física, química, biológica, ergonômica e emocional. Os riscos ocupacionais trazidos pela NR9 são inerentes ao cuidado de enfermagem, pois os acidentes de trabalho não devem ser considerados eventos cotidianos da prática do profissional de enfermagem, assim faz-se necessário a realização de estudos que visem subsidiar medidas preventivas baseadas no conhecimento epidemiológico desse agravo. Este estudo tem como objetivo traçar o perfil dos profissionais da equipe de enfermagens que sofrem acidentes de trabalho. Trata-se de uma revisão integrativa, tendo como questão norteadora: “qual o perfil dos profissionais de enfermagem que mais sofrem acidentes de trabalho?”. As bases de dados utilizadas foram a SCIELO e a LILACS. Encontramos o seguinte perfil de profissionais de enfermagem que mais que sofrem acidentes de trabalho: técnicos de enfermagem, sexo feminino, jovens (20 – 35 anos), com tempo de atuação de até cinco anos, contratados em instituições privadas/conveniadas. As principais causas para a ocorrência dos acidentes foram o descuido, pressa, despreparo, pouco conhecimento dos riscos, excesso de confiança, a sobrecarga de trabalho, descarte inadequado de material perfurocortante e não utilização dos Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs). Foi evidenciado a necessidade de orientação e sensibilização dos profissionais de enfermagem quanto a prevenção, gravidade e as consequências dos acidentes de trabalho.