Acolhimento e classificação de risco: percepção de profissionais de saúde e usuários

Abstract

Este artigo está publicado em acesso aberto (Open Access) sob a licença Creative Commons, que permite uso, distribuição e reprodução em qualquer meio, sem restrições, desde que o trabalho seja corretamente citado. Acolhimento e classificação de risco: percepção de profissionais de saúde e usuários User embracement and risk classification: health professionals' and users' perceptionsAcogida y clasificación de riesgo: percepción de profesionales sanitarios y usuarios

Descaracterização de atendimentos nas UPA: revisão integrativa

“…Ainda, a falta de orientação desencadeia a busca dos usuários a partir de experiências vivenciadas, em um processo contínuo de "aprender por conta própria" a utilizar os serviços de saúde 20 . Mas, acredita-se no seu potencial impulsionador de mudanças comportamentais e promotor do exercício do controle social 7,21,22 Alguns estudos internacionais reforçam a importância de integrar ferramentas relacionais e informacionais para fortalecer a atenção primária, implantando suporte via telefone, atendimentos domiciliares, definição de metas para os serviços de urgência e serviços específicos para acompanhamento dos idosos 24,25 . Outro estudo compreende que a solução estaria a nível de determinantes sociais de saúde, sendo necessário investirmos em políticas públicas intersetoriais capazes de reduzir problemas de saúde, renda, emprego, educação, moradia e níveis de criminalidade 26 .…”

SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ COMO CONSEQUÊNCIA DA INFECÇÃO PELO VÍRUS DA DENGUE, ZICA e COVID-19

“…Os critérios de inclusão definidos para a seleção dos artigos foram: artigos na íntegra, indexados nos referidos bancos de dados no período 2015 a 2020, que abordaram sobre a temática o papel do enfermeiro no Acolhimento com Classificação de Risco em serviços de urgência em português e inglês, texto completo. Apesar do enfermeiro ser capaz de agir com precisão e rapidez no processo de acolhimento e classificação de risco, a alta demanda de usuários nas unidades de urgência torna o atendimento mais demorado gerando insatisfação nos usuários e bem como nos profissionais, pois com a sobrecarga de trabalho o profissional que deveria estar mais comprometido com a singularidade da assistência, muda o objetivo de seu atendimento para o esvaziamento da unidade (CAMARGO NETO et al, 2018;CAMPOS et al, 2020). Prudêncio et al (2016), enfatizaram em sua pesquisa a insatisfação dos enfermeiros no que diz respeito a falta de equipamentos para a consulta de enfermagem na classificação de risco, como por exemplo, aparelhos para verificação dos sinais vitais, em especifico a falta de esfigmomanômetros, além dos computadores usados para o prontuário eletrônico que constantemente apresentam defeitos.…”

Desafios e potencialidades do trabalho em equipe multiprofissional de saúde no atendimento às redes de urgência e emergência

“…Os serviços de pronto atendimento em urgência e emergência por serem consideradas portas de entrada acabam por possuir alta demanda e superlotação dificultando a identificação de prioridades de atendimento. Diante disto, em 2009 o Ministério da Saúde implantou o Programa de Acolhimento Com Classificação de Risco (ACCR), baseado no Protocolo de Manchester (Manchester Triage System), trata-se de processo dinâmico que visa diferenciar os casos críticos dos não críticos através de fluxogramas para identificação de queixas relatadas pelos usuários, sendo esta atividade atribuição exclusiva do profissional de enfermagem (Campos et al, 2020;Castro et al, 2022).…”

“…O usuário é classificado em um dos cinco níveis, onde para cada nível é estabelecido uma cor e um tempo de espera para o atendimento médico. Sendo o nível de emergência de atendimento imediato na cor vermelha, pois o paciente apresenta risco iminente de vida ou sofrimento intenso que necessita de intervenção médica para estabilização do quadro (De Morais et al, 2019;Campos et al, 2020;Pacheco et al, 2015).…”