2020
DOI: 10.32635/2176-9745.rbc.2020v66n1.531
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Aconselhamento Nutricional em Pacientes com Câncer de Cabeça, Pescoço e Esôfago em Tratamento (Quimio)Radioterápico

Abstract: Introdução: A presença de um nutricionista no setor de radioterapia objetiva a recuperação e a manutenção do estado nutricional dos pacientes. Objetivo: Comparar os resultados do aconselhamento nutricional diário com o aconselhamento nutricional semanal em pacientes com câncer de cabeça, pescoço e esôfago em tratamento radioterápico. Método: Foram selecionados 29 pacientes para o estudo e separados aleatoriamente em dois grupos. O grupo intervenção recebeu aconselhamento nutricional diariamente. O grupo padrão… Show more

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“…Segundo Pootz et al (2020) tais casos apresentam um fato comum em resultados clínicos, a presença de marcadores inflamatórios em níveis elevados no sangue, como citocinas pró-inflamatórias, interleucina 1 (IL-1), interleucina 6 (IL-6) e fator de necrose tumoral alfa (TNF-α), que aceleram as vias de catabolismo e dificultam a cicatrização. Isso promove intensa perda de massa muscular e tecido adiposo, gerando estado de resistência à insulina, inflamação sistêmica e ativação adrenérgica, o que pode levar o paciente à caquexia, gerando um estado de inflamação que resulta na diminuição da resposta ao tratamento, menor qualidade de vida e sobrevida, e maior tempo de permanência hospitalar.…”
Section: Discussionunclassified
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“…Segundo Pootz et al (2020) tais casos apresentam um fato comum em resultados clínicos, a presença de marcadores inflamatórios em níveis elevados no sangue, como citocinas pró-inflamatórias, interleucina 1 (IL-1), interleucina 6 (IL-6) e fator de necrose tumoral alfa (TNF-α), que aceleram as vias de catabolismo e dificultam a cicatrização. Isso promove intensa perda de massa muscular e tecido adiposo, gerando estado de resistência à insulina, inflamação sistêmica e ativação adrenérgica, o que pode levar o paciente à caquexia, gerando um estado de inflamação que resulta na diminuição da resposta ao tratamento, menor qualidade de vida e sobrevida, e maior tempo de permanência hospitalar.…”
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“…O aconselhamento e a intervenção nutricional antes e durante o tratamento acaba sendo um fator indispensável quando se trata da recuperação do estado nutricional de pacientes oncológicos justamente pelo fato de que esses pacientes necessitam de uma oferta calórica ideal e individualizada, assim como à ingestão de nutrientes e líquidos para a sua evolução clínica (Pootz et al, 2020).…”
Section: Introductionunclassified
“…Este dado nos sugere que, a orientação nutricional inicial sobre os manejos das toxicidades ao longo do tratamento e adaptações na alimentação não foram suficientes para reduzir risco de desnutrição ao longo do tratamento e minimizar os efeitos colaterais. No estudo realizado por Pootz et al 14 , com indivíduos diagnosticados com cânceres de CP e esôfago em tratamento com RT cc ou não a QT, verificou-se que os pacientes que receberam aconselhamento nutricional diário obtiveram melhor controle de sintomas e menor perda ponderal ao longo do tratamento. É importante salientar que a amostra estudada não realizou acompanhamento nutricional ambulatorial e diversos são os obstáculos, entre eles estão o esquecimento das consultas, falta de encaminhamento ao nutricionista, dificuldade de locomoção, custos e, até mesmo, a negligência da importância da nutrição no cuidado oncológico.…”
Section: Discussionunclassified
“…Na literatura, as mais comentadas são o Aconselhamento Nutricional (Rodrigues et al, 2005), o Health at Every Size, o Comer Intuitivo e o Mindful Eating (Alvarenga et al, 2015;Schaefer & Zullo, 2016) e programas baseados em seus princípios. Existe uma ampla discussão sobre a utilização dessas abordagens no cuidado de doenças crônicas não transmissíveis (Presti, 2020;Pootz et al, 2020) e seus efeitos em: marcadores bioquímicos (Soares et al, 2021;Wheeler et al, 2016), atividade física (Ulian et al, 2016;Ulian 2018), índices antropométricos (Van Dyke & Drinkwater, 2014, aspectos psicológicos (Bruce & Ricciardelli, 2016;Bégin et al, 2019) e práticas alimentares (Ulian et al, 2015;Carbonneau et al, 2017;Sabatini et al 2019).…”
Section: Introductionunclassified