Acoso Sexual en el Trabajo: Una Revisión Sistemática de la Literatura

Abstract

Este estudio tuvo como objetivo realizar una revisión sistemática de la literatura sobre el acoso sexual en el trabajo, anhelando analizar las investigaciones sobre ese fenómeno. La investigación fue realizada en las bases Scielo, PePSIC, BVS y Portal Capes de Periódicos e incluyó artículos disponibles en su totalidad en idiomas portugués, inglés o español, publicados en el período de 2012 a 2016. A partir de las estrategias de búsqueda, se encontraron 635 estudios, 19 seleccionados para el análisis. Los resultados permitieron la comprensión del acoso sexual en el ambiente de trabajo a partir de cuatro perspectivas así como la identificación de las consecuencias y de las estrategias de afrontamiento de ese fenómeno. La realización de esta revisión sistemática posibilitó la obtención de un panorama de la discusión de la temática en foco en los últimos cinco años, para suplir la laguna existente de ese tipo de estudio.

ASSÉDIO SEXUAL NO TRABALHO: Um estudo documental dos principais órgãos governamentais federais brasileiros sobre a temática

“…Essa seria, para o autor, uma das possíveis justificativas para a existência e manutenção de ambientes de trabalho hostis e ofensivos à força de trabalho feminina, valendo-se de discriminações, assédios morais e sexuais, como formas de demonstrar que as mulheres não são bem-vindas naqueles espaços. A partir disso, tais violências podem ser vistas como resultado de relações de poder desiguais no contexto laboral (Fonseca et al, 2018;Busnello et al, 2021;Tsukamoto et al, 2019).…”

“…Assim, o assédio sexual no trabalho se caracteriza como uma forma de violência psicológica no trabalho (Busnello et al, 2021;Fonseca et al, 2018), sendo essa compreendida como ações e comportamentos a partir dos quais um profissional é agredido, ameaçado ou sofre danos em decorrência de sua atuação profissional (Tsukamoto et al, 2019). A violência ocupacional gera impactos negativos na saúde do trabalhador e da organização, afetando a qualidade de vida e o exercício profissional, podendo ser considerado como um risco inevitável em algumas carreiras, tal como na área da saúde (Busnello et al, 2021;Tsukamoto et al, 2019).…”

Frames do movimento feminista sobre assédio sexual: uma análise de vídeos publicados por mulheres no Youtube antes e depois da lei do crime de importunação sexual

“…Apesar de se inspirarem na orientação teórica de Gamson (1982), que parte do indivíduo para analisar o processo de interpretação e negociação de significados, mesmo em relação aos movimentos sociais, os primeiros estudos de Snow e Benford enfatizaram as dimensões estruturais e dinâmicas desses movimentos, com foco no seu caráter estratégico frente a disputas de significados (SILVA; COTANDA; PEREIRA, 2017, p. 151). Todavia, mais tarde, Benford e Snow (2000) reconheceram esse caráter estratégico de enquadramentos dos movimentos sociais apenas como um dos processos que constroem as interpretações e significados, sendo os frames também construídos mediante processos de enquadramentos discursivos e contenciosos. Assim, esses autores retiraram os processos de enquadramento apenas do campo estratégico do movimento social, "inserindo-os em um campo relacional de múltiplas interações, no qual os atores agem de forma tácita e estratégica" (SILVA; COTANDA; PEREIRA, 2017, p. 153).…”

“…Para amparar teoricamente esta pesquisa, utilizo como base teórica estudos estadunidenses e brasileiros que trabalham com o conceito de enquadramentos interpretativos para analisar os processos discursivos dos movimentos sociais SNOW, 2000;SILVA;COTANDA;SNOW et al, 1986;SNOW;BENFORD, 1988). Desse campo de estudos são retiradas as principais categorias analíticas desta pesquisa, como frames, enquadramentos diagnóstico, prognóstico e motivacional dos movimentos sociais.…”

“…O crime de assédio sexual na legislação brasileira é usado para punir atenções sexuais indesejadas nos locais de trabalho, o que não é o foco desta pesquisa. Para uma revisão de literatura do crime de assédio sexual no trabalho cometido contra mulheres ver(DA SILVA FONSECA et al, 2018;DIAS, 2008).…”