“…Nos últimos anos, têm sido publicados resultados de ensaios clínicos robustos que trouxeram melhor conhecimento desta doença, de novas medicações e impacto em desfechos de morbidade e de mortalidade em pacientes com DRC, acrescentando evidências científicas nesta área, o que obriga às instituições a atualizarem constantemente suas Diretrizes de diagnóstico, prevenção e de tratamento da DMO-DRC. 10,11 Dentro desta lógica, no presente número do Jornal Brasileiro de Nefrologia, o Comitê de Distúrbio Mineral Ósseo da DRC da Sociedade Brasileira de Nefrologia, muito oportunamente, publica uma atualização do Protocolo Clínico e Diretrizes para Tratamento do Hiperparatireoidismo associado à DRC, propondo novas políticas terapêuticas e mudanças importantes em relação às Diretrizes brasileiras publicadas em 2008, 12 sempre baseadas em publicações e evidências surgidas nestes últimos cinco anos. Como citado, o HPTS é uma complicação grave da DRC, de causa multifatorial, que acomete vários órgãos e tecidos, exercendo um papel importante na mortalidade desses pacientes e, para sua prevenção e tratamento, necessita da associação de vários medicamentos, e até mesmo de tratamento cirúrgico (paratireoidectomia).…”