Objetivo: Associar a ingestão alimentar, antropometria e desempenho esportivo de atletas profissionais. Métodos: Foram aferidos peso, altura, circunferências e pregas cutâneas e aplicado questionário de frequência alimentar. Realizou-se testes YYIR1 e RAST, dividindo-se os atletas em desempenho adequado (DA) e inadequado (DI), segundo o Índice de Fadiga (IF) e VO2max. Os dados foram submetidos aos testes T de Student, Qui-Quadrado e correlação de Pearson, com p<0,05. Resultados: Avaliou-se 32 atletas, adultos (59,4%), homens (87,5%), com 27,16±12,1 anos, 72,43±14,6 kg, IMC de 24,48±3,2 kg/m2 e com 15,75±6,6% de gordura (%GC). A ingestão foi de 45,78±12,25 kcal/kg/dia, 2,7±0,85 g/kg/dia de proteína, 1,51±0,39 de lipídios e 5,22±1,80 de carboidratos. O IF médio foi de 7,17±1,32 W.seg-1 no DA e 43±16,29 no DI e VO2max de 41,3±2,21 ml/min/kg no DA e 39,35±0,97 no DI. Houve diferença estatística entre DA e DI nos testes RAST e YYIR1 quanto a idade (p=0,002 e p=0,0001) e circunferência da cintura (CC) (p=0,005 e p=0,024). Observou correlação entre IMC com potência média (Pmed) (r=-0,369) e consumo proteico (cP) (r=-0,416); da CC com IF (r=-0,517) e cP (r=-0,0,392); do %GC com potência máxima (r=-0,474), Pmed (r=-0,630) e cP (r=-0,433) e do IF com consumo lipídico (r=-0,396). Conclusão: Atletas com índices antropométricos inferiores obtiveram melhores resultados de desempenho físico e maior consumo proteico, indicando possível associação entre essas variáveis.