Objetivo: Investigar o papel do farmacêutico no manejo terapêutico de pacientes idosos com hipertensão arterial sistêmica. Metodologia: Quanto à metodologia, foi realizada uma revisão integrativa de literatura e de abordagem qualitativa. Os dados foram coletados na Biblioteca Virtual em Saúde e nas bases de dados LILACS, MEDLINE/PubMed e SciELO. Foram utilizados os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): farmacêutico, hipertensão e idosos. Os critérios de inclusão foram: estudos publicados em formato de artigo científico, a partir de 2020, sobre a farmácia clínica para pacientes idosos com hipertensão arterial sistêmica. Foram excluídos os estudos de revisão, monografias, dissertações ou teses e artigos duplicados. Resultados: Foram selecionados 08 estudos. O farmacêutico desempenha um papel essencial no manejo terapêutico de pacientes idosos com hipertensão arterial sistêmica, sendo necessário para a personalização do tratamento, considerando as especificidades dessa população. Os idosos, muitas vezes, enfrentam alterações fisiológicas que impactam a farmacocinética e farmacodinâmica dos medicamentos, como a redução da função renal e hepática, o que pode influenciar na metabolização e excreção de fármacos. A polifarmácia, comum entre os idosos, aumenta o risco de interações medicamentosas e efeitos adversos, o que torna imprescindível a atuação do farmacêutico na revisão constante da terapia. Conclusão: O papel do farmacêutico, na farmácia clínica, no manejo terapêutico de pacientes idosos com hipertensão arterial sistêmica é de importância crítica na otimização do tratamento, ao garantir a segurança e a personalização dos cuidados. Os idosos são suscetíveis à polifarmácia e alterações fisiológicas relacionadas à idade, razão pela qual o farmacêutico faz uso de medicação por meio da educação do paciente e monitoramento contínuo da pressão sanguínea e detecção de interações medicamentosas.
Descritores: Farmacêutico. Hipertensão. Idosos.