“…A radicalização branqueadora institucionalizada é fomentada, por exemplo, pelas Nações Unidas (PRME, 2008), pelo Departamento de Comércio dos EUA (Abramov, Johnson, & Abramov, 2004) e pelo FMI -que publicamente reconhece em 2016 a inefetividade das políticas neoliberais e a efetividade dos hibridismos "responsáveis" em países emergentes desenvolvimentistas (Ostry, Loungani, & Furceri, 2016) -conjuntamente com grandes corporações (Elteren, 2003), escolas de negócios e think tanks elitistas (Harvey, 2007b), e oligarquias dos setores de consultoria (Peters, 1987) e de comunicação e mídia (Hall, 2011). Em paralelo, teorias-práticas sulistas mobilizadas cotidianamente por corpos mais escuros no Sul e Norte interconectados informam a crítica decolonial latino-americana em Estudos Organizacionais e de Gestão (Ibarra-Colado, 2006), a crítica ao capitalismo racial fomentada por escolas de negócios no Norte (Dar , 2000) e a retomada de interesse acadêmico pela AD multifacetada em países emergentes (Santos et al, 2018;Wanderley & Faria, 2012).…”