Este estudo objetivou identificar saberes e representações sociais de mulheres estudantes de graduação de universidade pública acerca da vulnerabilidade para DST/HIV/Aids. Trata-se de pesquisa qualitativa com 271 respondentes que satisfizessem tais critérios de inclusão: sexo feminino; idade entre 18 e 24 anos; estar regularmente matriculada em determinada instituição durante o período de coleta. Utilizou-se questionário semiestruturado, analisado pelos softwares SPSS, EVOC e análise de conteúdo. As representações ancoravam-se na ideia de que pessoas pobres, frágeis, muito jovens e que adotavam comportamentos ditos inadequados é que estariam vulneráveis, objetivando grupos de risco como àqueles que estariam suscetíveis a tais doenças. 77,1% utilizavam métodos contraceptivos, embora apenas 9,6% das mulheres utilizassem o preservativo. Mesmo sabendo relativamente sobre as DST e sua prevenção, adotavam certos comportamentos de risco em suas vivências. Conclui-se que as representações podem embasar tais práticas, já que vulnerável parece ser somente aquele diferente, que não faz parte do “eu”.