O presente artigo busca identificar conhecimentos, atitudes e práticas de adolescentes acerca da vulnerabilidade para IST/HIV/AIDS. Trata-se de estudo quantitativo, com amostra constituída por 1088 jovens estudantes com idades entre 15 e 18 anos. Os dados foram obtidos por meio de formulário estruturado, analisados pelo software SPSS versão 20.0. Os resultados mostram que grande parte dos participantes detinham conhecimento adequado sobre as formas de transmissão das IST, com informações sobre o tema recebidas na escola. Todavia, muitos desconheciam o termo vulnerabilidade, embora se achassem vulneráveis para IST/HIV/Aids. Demonstravam atitudes e práticas inadequadas, especialmente pela não utilização de preservativo em todas as relações sexuais. Houve forte associação entre gênero e ter ou não praticado sexo; gênero e conhecimento sobre vulnerabilidade; ter parceiro(a) fixo(a) e utilizar outros métodos anticoncepcionais; e entre o início da vida sexual com a orientação sexual. Destarte, as atitudes e práticas referidas, sobretudo o baixo uso de preservativo, requerem o estímulo contínuo para o diálogo sobre comportamentos seguros, já que parecem preocupar-se muito mais com gravidez indesejada do que com a aquisição de doenças transmissíveis pelo sexo.