Objetivos: compreender as vivências de jovens em conflito com a lei em um Centro de Atendimento Socioeducativo de Pernambuco acerca de vulnerabilidades para IST/HIV/Aids. Método: a pesquisa qualitativa se deu a partir de entrevistas individuais com 43 jovens vinculados à instituição, com aprovação do Comitê de Ética (CAAE 60579516.2.0000.5196) e analisadas pela Análise do Conteúdo de Bardin. Resultados: Encontrou-se que sexualidade do jovem em conflito com a lei não deixa de ser vivenciada e praticada quando em unidade de internação, mesmo que a visita íntima não seja permitida. A vulnerabilidade para IST/HIV/Aids parecia algo distante, embora tivessem noção de que adotavam comportamentos que os expunham ao risco de contraí-las, conquanto tinham conhecimento precário sobre o tema. Conclusão: faz-se necessário que outros olhares recaiam sobre os jovens de instituições socioeducativas, inserindo ações de cunho educativo na rotina do ambiente, auxiliando-os na compreensão de fatores que intensificam a vulnerabilidade.
Este estudo objetivou identificar saberes e representações sociais de mulheres estudantes de graduação de universidade pública acerca da vulnerabilidade para DST/HIV/Aids. Trata-se de pesquisa qualitativa com 271 respondentes que satisfizessem tais critérios de inclusão: sexo feminino; idade entre 18 e 24 anos; estar regularmente matriculada em determinada instituição durante o período de coleta. Utilizou-se questionário semiestruturado, analisado pelos softwares SPSS, EVOC e análise de conteúdo. As representações ancoravam-se na ideia de que pessoas pobres, frágeis, muito jovens e que adotavam comportamentos ditos inadequados é que estariam vulneráveis, objetivando grupos de risco como àqueles que estariam suscetíveis a tais doenças. 77,1% utilizavam métodos contraceptivos, embora apenas 9,6% das mulheres utilizassem o preservativo. Mesmo sabendo relativamente sobre as DST e sua prevenção, adotavam certos comportamentos de risco em suas vivências. Conclui-se que as representações podem embasar tais práticas, já que vulnerável parece ser somente aquele diferente, que não faz parte do “eu”.
O presente artigo busca identificar conhecimentos, atitudes e práticas de adolescentes acerca da vulnerabilidade para IST/HIV/AIDS. Trata-se de estudo quantitativo, com amostra constituída por 1088 jovens estudantes com idades entre 15 e 18 anos. Os dados foram obtidos por meio de formulário estruturado, analisados pelo software SPSS versão 20.0. Os resultados mostram que grande parte dos participantes detinham conhecimento adequado sobre as formas de transmissão das IST, com informações sobre o tema recebidas na escola. Todavia, muitos desconheciam o termo vulnerabilidade, embora se achassem vulneráveis para IST/HIV/Aids. Demonstravam atitudes e práticas inadequadas, especialmente pela não utilização de preservativo em todas as relações sexuais. Houve forte associação entre gênero e ter ou não praticado sexo; gênero e conhecimento sobre vulnerabilidade; ter parceiro(a) fixo(a) e utilizar outros métodos anticoncepcionais; e entre o início da vida sexual com a orientação sexual. Destarte, as atitudes e práticas referidas, sobretudo o baixo uso de preservativo, requerem o estímulo contínuo para o diálogo sobre comportamentos seguros, já que parecem preocupar-se muito mais com gravidez indesejada do que com a aquisição de doenças transmissíveis pelo sexo.
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