Adolescents with special health care needs: challenges of school inclusion according to family members/caregivers’ viewpoint / Adolescentes com necessidades especiais de saúde: desafios da inclusão escolar no discurso de familiares/cuidadores

Abstract

Objetivo: conhecer os desafios da inclusão escolar de adolescentes com necessidades especiais de saúde a partir do discurso dos familiares/cuidadores. Método: Pesquisa qualitativa, realizada no ambulatório pediátrico de especialidades, que atende adolescentes com necessidades especiais de saúde. Realizou-se a análise de prontuários, entrevista semiestruturada com 35 familiares/cuidadores de adolescentes. As entrevistas foram submetidas a dupla transcrição e à análise de discurso Pecheutiana. Resultados: os familiares/cuidadores trouxeram em seus discursos os desafios enfrentados para a integração e inclusão escolar, os profissionais e as pessoas que contribuem no processo de inserção social do adolescente, as habilidades e potencialidades da CRIANES. Conclusão: a educação inclusiva deve ser articulada de forma interdisciplinar, engajada por todas as esferas de gestão, política, trabalho, famílias e usuários. A inclusão deve ser debatida pela enfermagem, em busca da promoção da saúde e de espaço social para o adolescente.

A Enfermagem Na Rede De Cuidados De Adolescentes Com Necessidades Especiais De Saúde

“…(3,4,8) A enfermagem deve atuar em prol da autonomia para o cuidado, trabalhar de modo interdisciplinar a fim de que a rede de cuidados de adolescentes que apresentam necessidades especiais de saúde garanta a efetividade de seus direitos. (25) À vista disso, deve ser reconhecido as CRIANES e seus cuidadores familiares o acolhimento na comunidade, a atenção e a assistência à saúde por meio de espaços para a construção de saberes, a fim de que o adolescente e sua família não estejam restritos aos serviços de saúde, mas que sejam acolhidas nos segmentos institucionais e nas redes de apoio e cuidado.…”

Percepções da cuidadora familiar de crianças com necessidades especiais de saúde em uso de dispositivos tecnológicos

“…No Brasil, a mortalidade infantil reduziu em 77% a partir da década de 70 [2]. Essa conquista resultou das melhorias nos acessos de serviços à saúde, ampliação do acompanhamento do pré-natal-parto-puerpério, realização de testes de triagens neonatais, incentivo ao aleitamento materno, avanços tecnológicos e científicos, aumento dos leitos de unidade de terapia intensiva neonatal, capacitação e treinamento profissional [3,4]. E a partir dessas modificações e aumento da sobrevivência das crianças com condições crônicas e complexas de saúde [5], surge o grupo de crianças com necessidades especiais de saúde.…”