Adubação orgânica na cultura da batata cultivar Ágata

Abstract

Importante setor da agricultura mundial a bataticultura destaca-se por sua produção apresentar dificuldades e desafios, entre eles está o manejo adequado da fertilização, principalmente do nitrogênio, diante disso com este trabalho, objetivou-se testar fontes e doses de nitrogênio na emergência da batata cultivar Ágata, O trabalho foi realizado a campo na unidade experimental da Universidade Federal da Fronteira Sul, campus Laranjeiras do Sul, no setor de Horticultura. Foram utilizadas quatro fontes de adubação, cama de aviário curtida, cama de aviário peletizada e húmus com cinco diferentes doses, 120, 140, 160, 180, 200 kg\ha-¹, e duas testemunhas NPK 160 e 200 kg\ha-¹. As batata semente foram fornecidas pela UNICENTRO, o plantio foi realizado no mês de outubro. As variáveis foram avaliadas 14 dias após plantio, sendo contagem de tubérculos emergidos, e incidência de podridão nos tubérculos. Verificou-se a presença em 100% dos tubérculos de Pectobacterium sp. O maior percentual de emergência foi obtido com a testemunha, NPK 200 kg\ha-¹ , seguido de cama de aviário peletizada 120 kg\ha-1. A utilização de cama de aviário curtida 140 kg\ ha-¹ proporcionou menor número de batatas emergidas. Conclui-se que o NPK 200 kg\N\ha-¹ apresentou valores superiores aos demais tratamentos entretanto não é usualmente utilizado pelos bataticultores. A cama de aviário peletizada na dose 120 kg\ha-¹ apresenta melhor custo benefício e porcentagem de emergência dentre as adubações orgânicas.

Adubação orgânica na cultura da batata cultivar Ágata

“…Queiroz (2011, na safra da seca de 2010, entre os meses de agosto e dezembro, no município de Itajubá, Sul de Minas Gerais, utilizando doses crescentes de N (0, 70, 140, 210 e 280 kg\ha-¹). Verificou que em relação a Research, Society and Development, v. 10, n. 7, e52910716107, 2021 (CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v10i7.16107 produtividade total de N, não foi observada diferença estatística entre as doses estudadas. Com relação à classificação dos tubérculos em Tipo I, Tipo II, Tipo III, Tipo IV e descarte, verificou-se que houve diferença significativa apenas para o tipo I, em função das doses de N utilizadas.…”