“…Nesse sentido, existe uma série de trabalhos que se debruçam sobre a diversidade das ecologias linguísticas em regiões da África, da América do Sul, da Oceania, trabalhos que assumem que a linguagem se desenvolve localmente, na interação, com traços linguísticos em permanente movimento, adaptando-se às mudanças locais de contexto (MUFWENE, 2008;LÜPKE, 2016LÜPKE, , 2017GOODWIN, 2018; entre outros). 3 Esses trabalhos também consideram que, estando o tempo todo diante de uma série de formas linguísticas concorrendo entre si, a seleção que os falantes fazem das diferentes variedades sofrerá 2 Ainda credito que podem ser valiosos os estudos sobre o code-mixing se o considerarmos as alternâncias que perdem sua função local e se tornam habituais em uma comunidade bilíngue, de modo que os falantes já não separam as duas línguas, falando algo misto.…”