RESUMO: Objetivo: verificar a eficácia de um programa de intervenção fonológica em escolares de risco para a dislexia. Métodos: participaram desse estudo 40 escolares do 1º ano do ensino fundamental, de ambos os gêneros, com idade entre 5 anos e 11 meses a 6 anos e 7 meses. Os escolares foram divididos em dois grupos: GI (20 escolares sem risco para dislexias) e GII (20 escolares com risco para dislexia), ambos os grupos foram submetidos ao programa de intervenção fonológica, composto por tarefas de identificação dos sons e das letras do alfabeto em sequência e em ordem aleatória, identificação e produção de rima, produção de rima com frases, identificação e manipulação de palavras, identificação e produção de sílabas, segmentação e análise silábica, identificação e segmentação fonêmica, substituição, síntese, análise e discriminação fonêmica. Em situação de pré e pós-testagem, todos os sujeitos desse estudo foram submetidos à aplicação do Protocolo de Avaliação das Habilidades Cognitivo-Liguísticas - versão coletiva e individual. Resultados: na comparação da pré com a pós-testagem do desempenho dos escolares de GI e GII, houve diferença estatística para os subtestes das habilidades de leitura, escrita, consciência fonológica, processamento auditivo e velocidade de processamento, indicando média de desempenho superior para GII na pós-testagem comparada a pré-testagem. Conclusão: o programa de intervenção fonológica foi eficaz para os escolares de risco para a dislexia, pois, possibilitou o desenvolvimento da consciência fonológica por meio do trabalho interventivo, auxiliando na aquisição das habilidades necessárias para o aprendizado da leitura e da escrita.