Os modelos atuais de agricultura e desenvolvimento em geral estão se mostrando insustentáveis, dadas suas bases em desperdício exacerbado, exaustão de recursos naturais, disposição errôneas de resíduos que causam graves danos ao meio ambiente. Devido a isso, faz-se necessária uma mudança de mentalidade na sociedade, passando do desenvolvimento irresponsável e visando somente o lucro, para uma postura de cautela com os recursos naturais e desprendimento do lucro desenfreado, através da sustentabilidade ambiental, isto é, a percepção de que o homem pertence ao meio ambiente, não o oposto. Sendo assim, o objetivo deste artigo é discutir e apresentar os conceitos introdutórios da produção orgânica e do mercado de orgânicos na perspectiva local e internacional. A construção do artigo passou-se pelos dados secundários e usou-se autores de renomes para as discussões a partir de 4 tópicos. Sendo, O conceito da agricultura orgânica; Histórico da agricultura e agricultura orgânica sob o olhar da agroecologia; Perfil dos consumidores de orgânicos no Brasil; Normas e regulamentos nacionais. Conclui-se que o Brasil não se configura nós 10 primeiros países com a maior área de produção orgânica na América do sul, mesmo ter aumentada a procura pelos produtos ecologicamente saudáveis, para tal, entende-se que ainda existem um longo caminho a seguir, principalmente na conscientização da população, visando um aumento na segurança alimentar de forma geral, já que a nutrição esta interconectada com a saúde como principal motivo da aquisição dos orgânicos.