“…Quanto aos artigos que discutem a questão de governança (16 no total) os debates se configuram entorno do funcionamento das Centrais de Abastecimento (CEASAS), reconhecendo-as como principais mercados atacadistas de distribuição de produtos hortifrutigranjeiros para diferentes estados brasileiros, além do enfoque quanto a evolução do funcionamento desses sistemas públicos de alimentação (CUNHA, BELIK, 2012; WEGNER, BELIK, 2012). (.Mas também, pôde-se ter conhecimento de pesquisas em que a ação dos governos municipais foram desempenhadas de modo eficiente frente ao funcionamento das feiras, como no uso do Marketing digital, no atual período pandêmico, na qual a criação de uma plataforma digital pôde contribuir na atividade comercial dos feirantes e ampliação da oferta de seus produtos, por meio da modalidade delivery (PALMEIRA, CARVALHO, COSTA & CAETANO, 2021).Outra questão refere-se aos resíduos resultantes em feiras, discutindo a ausência de treinamentos e práticas quanto ao processo de reciclagem e compostagem desses materiais e disponíveis e capacitação para manipuladores de alimentos, para que sejam desenvolvidas as atividades de acordo com normas higiênico-sanitárias, visando o oferecimento de serviços e produtos de qualidade(GOMES, BARBOSA, COSTA, COSTA & SANTOS JUNIOR, 2012;SILVA et al, 2017;SOUZA et al, 2020;EXIME et al, 2021;PINHEIRO et al, 2021).A existência de infraestruturas de qualidade nas feiras é indispensável, isto inclui desde os transportes adequados para alimentos, afim de evitar propagação de microrganismos, e contaminações(GOMES et al, 2012), padronização de barracas (SANTOS, 2020), instalações elétricas, podendo-se associar parte dos riscos físicos decorrentes em feiras com a ausência de infraestrutura adequada(PINHEIRO et al, 2021).Problemas desta natureza junto à organização e limpeza são fatores limitantes para a atração de consumidores(SOUZA et al, 2020), tendo-se a questão infraestrutura como um dos principais pontos fracos existentes nestes espaços. A perspectiva de melhoria neste aspecto possibilita maiores oportunidades de inclusão socioeconômica, como a isenção de produtores rurais junto a oferta de seus produtos(SILVA et al, 2017).…”