Agricultura Urbana E Alimentação: Hortas Urbanas Em Palmas-To

Abstract

Este estudo objetivou analisar hortas urbanas de um projeto desenvolvido pela Prefeitura de Palmas, capital do Tocantins. Pretendeu-se compreender seus desafios no processo de implantação e manutenção, suas dificuldades administrativas para gerir a produção e a distribuição, bem como suas representações socioeconômicas de famílias envolvidas nessa atividade. A metodologia exploratória aplicada ao estudo implicou o levantamento e a análise do perfil e das práticas dos horticultores responsáveis pelas hortas estudadas. Justificou-se o estudo por entender que é importante fomentar a replicação de hortas urbanas para o reconhecimento dessa atividade, considerando o seu potencial como ferramenta para a promoção do desenvolvimento local, geração de renda complementar, interação social dos envolvidos e o resgate cultural da produção de alimentos saudáveis para consumo próprio. Concluiu-se com o estudo que as hortas urbanas promovem a inclusão social das famílias envolvidas, principalmente em relação aos grupos de pessoas de baixa renda, desempregados, idosos e mulheres.
 Palavras-chave: Agricultura Urbana. Hortas Urbanas. Produção Familiar em Pequena Escala. Palmas-TO.

Características, conhecimentos e manuseio de agrotóxicos por trabalhadores de hortas urbanas do interior do Maranhão

“…Em relação à distribuição dos entrevistados por sexo, os resultados da presente pesquisa são diferente do que foi apresentado por Sousa TO, et al (2020), neste estudo as mulheres foram à maioria (77,8%) da força de trabalho nas atividades das hortas urbanas, inclusive exercendo gestão, liderança, e ficando a frente de reuniões, reivindicações, avisos, bem como, tomando as principais decisões sobre os tipos de cultura a ser cultivadas.…”

“…O perfil dos horticultores da Região Norte é predominantemente feminino, com idade acima de 41 anos, os autores, Sousa TO, et al (2020), referem que são comuns o envelhecimento da mão de obra, e a existência da baixa participação de jovens. A implicação do envelhecimento da mão de obra entre essa população, segundo Yusuf AS, et al (2015) é que, em idades mais avançadas, os indivíduos estão pouco dispostos a adotarem inovações que possam ser benéficas para a sua melhoria de produtividade, renda e saúde.…”