“…A quarta categoria foi a que concentrou maior número de pesquisas (36%) e reunia trabalhos sobre a promoção da aprendizagem autorregulada e seus efeitos. Nessa categoria foi possível identificar três subconjuntos, o primeiro agrupava trabalhos que discutiam teoricamente a possibilidade de promover processos autorregulatórios, mas sem apresentação de dados empíricos (Van Kuyk, 2009, Almeida, 2002, Souza & Boruchovitch, 2010; já o segundo reunia trabalhos que centraram atenção nos efeitos da promoção de estratégias de aprendizagem e ferramentas instrutivas no processo de autorregulação (Ramos, Veliz & Ross, 2007, Rosário et al, 2005, Ramos, 2009 e o terceiro congregava pesquisas que avaliaram a eficácia de diferentes programas de promoção da autorregulação (Gomes & Boruchovitch, 2011;Bilimória & Almeida, 2008;Parres & Flores, 2011;Tavares et al, 2006, Rosário et.al, 2010Trías & Huertas, 2009). Desse último subconjunto somente três trabalhos foram desenvolvidos no ensino superior (Parres & Flores, 2011;Tavares et al, 2006, Rosário et.al, 2010 Apesar de terem sido identificados trabalhos sobre a eficácia de programas de promoção da autorregulação da aprendizagem no contexto iberoamericano, é possível destacar que os trabalhos sobre essa temática ainda são escassos na literatura (Boekaerts & Cascalar, 2006;Simpson et al, 1997;Schunk, 2008;Zimmerman, 2008b), principalmente no contexto nacional (Freitas, 2013;Polydoro & Azzi, 2009).…”