Este artigo busca refletir a respeito de como determinadas formas de falar e escrever são (des)legitimadoras de dadas profissões. Assim, através dos pressupostos teóricos da História das Ideias Linguísticas articulados à Análise do Discurso, me debruço especificamente sobre a medicina e lanço a pergunta: como o prestígio relacionado à área médica repercute na língua? A partir desta questão, penso nas formações imaginárias em jogo acerca do sujeito que ocupa a posição de médico, estabelecendo uma relação entre elas e as tensões de poder que se manifestam na língua. Além disso, lanço luz para a escrita, tratando de seu vínculo não só com a urbanidade, mas também com o sujeito-médico.