A introdução alimentar é um marco fisiológico na vida dos bebês, ela influencia na escolha alimentar e formação de futuros hábitos alimentares saudáveis, além disso, sofre diversas influências do meio externo como, propagandas publicitárias e veículos de comunicação. Logo, como resultado inseguranças alimentares são geradas durante esse acesso precoce às mídias sociais, tendo como consequência o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis e aumento no consumo de ultraprocessados. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a implicação das mídias sociais na introdução alimentar e na infância. O trabalho foi uma revisão de literatura, onde foram consultadas as bases de dados Scielo, Portal BVS, Pubmed, EBSCO, LILACS, sites governamentais de saúde e Portal periódicos capes dos últimos 13 anos. Ao observar que a mídia influencia nos hábitos alimentares das crianças, utilizando diferentes artifícios, como as mídias sociais para induzir o consumo dos alimentos ultraprocessados fornecidos. Com isso, os estudos mostraram que a divulgação de alimentos muito calóricos e pouco nutritivos tem contribuído para um ambiente obesogênico. A obesidade infantil pode acarretar em doenças crônicas não transmissíveis, como hipertensão arterial, dislipidemias, diabetes mellitus tipo 2, entre outras que podem aparecer na infância, adolescência ou até mesmo na fase adulta.