Alta Mortalidade Em Pacientes Com Coinfecção Pelo Hiv E Covid‐19 Atendidos Em Um Hospital Universitário

Antonelli, Thaysa Sobral; Truda, Vanessa Souza Santos; Ferreira, Daniele da Silva; Pietrob, Paula Massaroni Peçanha; Med, Eduardo Alexandrino; Ferreira, Paulo Roberto Abrão

doi:10.1016/j.bjid.2020.101122

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“…De acordo comFilho et al, (2022) ao analisar a influência do HIV como fator de risco para a infecção pelo Sar-CoV-2 foi verificado que o HIV foi considerado como fator relevante, principalmente considerando PVHA com tratamento irregular ou em abandono. Os autores ainda ressaltaram que é fundamental que as PVHA continuem sendo assistidas pelos centros de tratamento, tendo acesso à terapêutica, bem como, mantendo o tratamento regular com ARV para prevenção da COVID-19 Antonelli et al, (2021). analisaram 1218 casos de COVID-19 atendidos em um Hospital de Ensino Terciário, em que 14 (1,1%) destes eram PVHA, metade do sexo masculino, com idade média de 51 anos, o que corrobora com nosso estudo.…”

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Perfil clínico e epidemiológico de pessoas vivendo com HIV/AIDS internadas com suspeita de COVID-19

Sá

Santos²,

Lima³

et al. 2023

RSD

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O presente estudo teve como propósito delinear o perfil clínico-epidemiológico de pessoas vivendo com HIV/AIDS (PVHA) internadas com suspeita de COVID-19. Tratou-se de um estudo longitudinal, observacional e de caráter retrospectivo, através da análise de prontuários clínicos de PVHA, atendidos no Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian, localizado em Campo Grande, MS, entre março de 2020 a dezembro de 2021. Participaram da pesquisa 92 casos de PVHA que permaneceram internadas por no mínimo 24h, com suspeita de COVID-19, tendo como sinal prevalente na admissão hospitalar a dispneia (70%). A amostra (n=92) foi dividida em dois grupos: Grupo 1, composto por PVHA que testaram positivo para COVID-19 (n=23) e Grupo 2, composto por PVHA que testaram negativo para COVID-19 (n=69). Concluiu-se que houve predomínio de homens, com idade entre 44 a 53 anos, em ambos os grupos. Os pacientes internados sem COVID-19 tinham uma condição de imunossupressão pior (níveis de CD4 + < 200, carga viral detectável e imunossupressão severa) e apresentavam maior prevalência de doenças oportunistas. De forma semelhante, ambos os grupos estudados desenvolveram quadros de SRAG, com saturação menor que 95%, necessidade de UTI e necessidade de VMI. Quanto ao desfecho final, não houve diferença entre os grupos.

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