RESUMO O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência da síndrome da fragilidade e a sua relação com a função pulmonar, a capacidade funcional e as variáveis relacionadas à pacientes infectados pelo vírus HIV. Trata-se de um estudo transversal e descritivo, com análises quantitativas de dados. A amostra foi composta por indivíduos diagnosticados com HIV/AIDS e sem limitações prévias de locomoção. A síndrome da fragilidade foi avaliada pela aplicação do fenótipo da fragilidade, pontuado nos seguintes itens: perda de peso não intencional, fadiga, redução da velocidade da marcha, redução do nível de atividade física e redução da força de preensão palmar. A função pulmonar e a força muscular ventilatória foram avaliadas por meio de espirometria e manovacuometria. A capacidade funcional foi mensurada pelo teste de caminhada de seis minutos (TC6). A análise dos dados foi realizada com testes estatísticos de comparação, adotando-se o nível de significância de 5%. Todos os pacientes incluídos neste estudo encontravam-se dentro dos critérios de fragilidade. Destes, 70% eram frágeis e 30% pré-frágeis. Verificou-se uma relação entre o comprometimento da capacidade funcional, a prevalência de distúrbio ventilatório restritivo e a presença de comorbidades na população frágil comparado com a pré-frágil. Os achados deste estudo permitem a conclusão de que a síndrome da fragilidade impacta a saúde de indivíduos com HIV/AIDS, com comprometimento da espirometria, redução da capacidade funcional e presença de comorbidades.
Objetivo: pesquisar as características sociodemográficas, presença de comorbidades, estratégias de manejo clínico e suas relações com desfecho (óbito/alta) de pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva por COVID-19 no HUMAP-MS no período de fevereiro de 2020 a setembro de 2021. Metodologia: estudo epidemiológico observacional, descritivo, transversal e de caráter retrospectivo, com abordagem quantitativa na coleta, realizado através da análise de prontuários físicos/digitais de pacientes admitidos no CTI COVID do HUMAP-MS, localizado em Campo Grande - MS, no período de fevereiro de 2020 a setembro de 2021. Resultados: Participaram do estudo 172 pacientes, divididos em dois grupos, de acordo com o desfecho clínico observado, sendo eles: Grupo Óbito (n=96) e Grupo Alta Hospitalar (n=76). Na comparação dos dois grupos estudados, o grupo óbito apresentou média de idade superior (p= 0,0001), maior prevalência de comorbidades (p= 0,0038), maior necessidade de intubação orotraqueal (p= 0,0026), e maior necessidade de utilização de BNM (p= 0,0409). Indivíduos com idade superior a 60 anos apresentaram aumento de 58% de risco de óbito. O grupo alta hospitalar apresentou maior número de dias de internação (p= 0,0007). Conclusão: Na amostra estudada a média de idade, presença de comorbidades, necessidade de intubação e da utilização de BNM foram fatores prevalecentes nos indivíduos que evoluíram com o desfecho clínico de óbito em decorrência da infecção por COVID19.
Este é um artigo publicado em acesso aberto (Open Access) e distribuído sob a licença Creative Commons Attribution NonComercial ShareAlike License, que permite uso, distribuição e reprodução em qualquer meio, sem restrições desde que sem fins comerciais e que o trabalho original seja corretamente citado e de forma que não indique endosso ao trabalho feito. Adicionalmente, qualquer trabalho derivado deverá ser publicado sob a mesma . ResumoIntrodução: pacientes com distúrbios neurológicos que necessitam de internação na Unidade de Terapia Intensiva podem desenvolver sequelas motoras, e a internação prolongada e a imobilidade podem piorar o quadro funcional. A Intensive Care Unit Mobility Scale (IMS) avalia os ganhos funcionais dos pacientes sob cuidados intensivos. Objetivo: analisar as características clínicas e funcionais de adultos neurocríticos internados em UTI. Método: estudo longitudinal, descritivo, de caráter retrospectivo, realizado por meio da análise de prontuários. Foram analisadas as características clínicas e funcionais dos participantes neurocríticos, incluindo o nível de consciência pela Escala de Coma de Glasgow (ECG) e da funcionalidade pela IMS. Resultados: foram incluídos 93 pacientes, divididos em dois grupos (grupo trauma e grupo clínico). 40 do grupo trauma (75% destes, vítimas de TCE por acidentes automobilísticos) e 53 do grupo clínico (66% destes, vítimas de AVC). Os pacientes do grupo clínico tiveram idade superior ao grupo trauma (p<0,001); ambos os grupos apresentaram melhora do nível de consciência (p<0,001); no grupo trauma a pontuação inicial da IMS foi de 3,0±2,0 e final de 4,0 ± 4,0 (p<0,001) e no grupo clínico, 2,5±2,5 e 3,5±3,0 (p<0,001). Além disso, a associação da IMS e ECG final apresentaram correlação positiva (r=0,735) e um valor de p<0,001. Conclusão: os dois grupos obtiveram uma melhora semelhante da funcionalidade e do nível de consciência, e o nível de consciência foi um fator contribuinte para a melhora da funcionalidade.
Background: Brain injuries are frequent causes of intubation and mechanical ventilation. The aim of this study was to investigate the accuracy and sensitivity of clinical parameters in predicting successful extubation in patients with acute brain injury. Methods: Six hundred and forty-four patients assisted at a high-complexity hospital were recruited. Patients were divided as for successful or failed extubation. The VISAGE score, maximum inspiratory and expiratory pressures, peak cough flow, and airway occlusion pressure at 0.1 s were used as predictors. Logistic regression analyses using ROC-curve identified values of accuracy and sensitivity. The Hosmer–Lemeshow test and the stepwise method calibrated the statistical model. Results: VISAGE score (odds ratio of 1.975), maximum inspiratory pressure (odds ratio of 1.024), and peak cough flow (odds ratio of 0.981) are factors consistent in distinguishing success from failure extubation. The ROC curve presented an accuracy of 79.7% and a sensitivity of 95.8%. Conclusions: VISAGE score, maximum inspiratory pressure and peak cough flow showed good accuracy and sensitivity in predicting successful extubation in patients with acute brain injury. The greater impact of VISAGE score indicates that patients’ neurological profile should be considered in association with ventilatory parameters in the decision of extubation.
Introdução: Os pacientes com COVID-19 comumente necessitam da utilização do suporte ventilatório por insuficiência respiratória aguda. Entretanto, a utilização de ventilação mecânica invasiva está relacionada a várias complicações. Além disso, há alta taxa de sequelas motoras, pulmonares, cardíacas e emocionais que ainda não estão bem esclarecidas na literatura. Objetivo: Avaliar e correlacionar os aspectos morfofuncionais diafragmáticos e função pulmonar de pacientes acometidos por COVID-19. Materiais e Métodos: Estudo transversal prospectivo que foi realizado no CER APAE de Campo Grande (MS), com aprovação do comitê de ética e pesquisa sob número: 5.004.510 em 28/09/2021. Os participantes foram avaliados através do exame de ultrassonografia diafragmática, também é mensurada a capacidade vital lenta, a capacidade expiratória forçada e a capacidade expiratória forçada em 1 segundo, contemplando os exames de função pulmonar (‘ e espirometria). Para avaliação subjetiva da fadiga foi utilizado o pictograma de fadiga, com objeto de correlacionar esses achados com os dados de função pulmonar e morfofuncionalidade diafragmática. Os participantes ajustam-se em dois grupos, conforme o tempo de alta hospitalar: menor ou igual a três meses de alta (grupo A classificado como síndrome pós COVID-19 aguda) e maior do que três meses (grupo B classificado como síndrome pós COVID-19 crônica). Resultados: foram avaliados 10 homens e 10 mulheres com média de idade de 41±7 no grupo agudo e 51,5±4 no grupo crônico com valor de p<0,05. Observou-se correlação positiva significativa com valor de p <0.05 para as variáveis IMC e peso, espessura inspiratória diafragmática e espessura expiratória diafragmática, capacidade vital lenta e velocidade de contração, pictograma de fadiga domínio 1 e pictograma de fadiga domínio 2. Conclusão: A fadiga, a falta de ar e o cansaço foram as sintomatologias mais relatadas, entretanto, a maioria apresentou função pulmonar e morfologia diafragmática preservadas. Assim os fatores psicossomáticos, evidenciados pelo pictograma de fadiga, e a obesidade podem ser fatores que interferem negativamente na reabilitação desdes pacientes.
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