RESUMO O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência da síndrome da fragilidade e a sua relação com a função pulmonar, a capacidade funcional e as variáveis relacionadas à pacientes infectados pelo vírus HIV. Trata-se de um estudo transversal e descritivo, com análises quantitativas de dados. A amostra foi composta por indivíduos diagnosticados com HIV/AIDS e sem limitações prévias de locomoção. A síndrome da fragilidade foi avaliada pela aplicação do fenótipo da fragilidade, pontuado nos seguintes itens: perda de peso não intencional, fadiga, redução da velocidade da marcha, redução do nível de atividade física e redução da força de preensão palmar. A função pulmonar e a força muscular ventilatória foram avaliadas por meio de espirometria e manovacuometria. A capacidade funcional foi mensurada pelo teste de caminhada de seis minutos (TC6). A análise dos dados foi realizada com testes estatísticos de comparação, adotando-se o nível de significância de 5%. Todos os pacientes incluídos neste estudo encontravam-se dentro dos critérios de fragilidade. Destes, 70% eram frágeis e 30% pré-frágeis. Verificou-se uma relação entre o comprometimento da capacidade funcional, a prevalência de distúrbio ventilatório restritivo e a presença de comorbidades na população frágil comparado com a pré-frágil. Os achados deste estudo permitem a conclusão de que a síndrome da fragilidade impacta a saúde de indivíduos com HIV/AIDS, com comprometimento da espirometria, redução da capacidade funcional e presença de comorbidades.
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