Introduction: The negative impact of prolonged immobilization results a physical decline during hospitalization in patients with acute brain injury. Objective: To investigate the benefits of early exercises on the mobility of patients with acute brain injury assisted at an Intensive Care Unit (ICU). Methods: This is a prospective, single-blind, controlled clinical trial. A total of 303 patients were assessed. Due to eligibility criteria, exercise protocol was applied in 58 participants, 32 with brain injury caused by traumatic event and 26 with brain injury caused by cerebrovascular event. Exercise began 24 hours after patients’ admission at the ICU. Participants were submitted to passive and active mobilization protocols, performed according to level of sedation, consciousness and collaboration. Statistical analysis was conducted with repeated measures analysis of variance. Significance was set at 5%. Results: The group of patients with traumatic brain injuries was younger (p = 0.001) and with more men (p = 0.025) than the group of patients with clinical events. Most exercise sessions were performed in sedated patients. By the end of the protocol, participants with traumatic and clinical brain injury were able to do sitting and standing exercises. Both groups were similar on ICU discharge (p = 0.290). The clinical group presented better improvement on level of consciousness than the traumatic group (p = 0.005). Conclusion: Participants with an acute brain injury presented at the time of discharge from the ICU good mobility and improvement in the level of consciousness.
Resumo Objetivo: Avaliar a associação do Escore VISAGE como fator preditivo de sucesso na extubação dos pacientes com lesão cerebral aguda grave, correlacionando os resultados obtidos do Escore com o desfecho e comparação de algumas variáveis clínicas dos grupos estudados. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal e observacional, desenvolvido em uma Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Santa Casa de Campo Grande. Foram avaliados 64 pacientes com traumatismo cranioencefálico e acidente vascular cerebral, diagnosticados e confirmados pela história clínica e da tomografia computadorizada de crânio, de ambos os sexos, intubados por 48h e elegíveis para o teste de respiração espontânea. Resultados: Dos 64 pacientes selecionados (47 homens, média de idade 50,5 anos), a extubação foi bem- sucedida em 48 casos. O grupo sucesso na extubação apresentou escore total do VISAGE maior que o grupo falha (p= 0,031). Na comparação dos domínios do escore VISAGE, entre os dois grupos estudados, houve diferença significativa no domínio deglutição (p= 0,007). O grupo falha na extubação apresentou maior tempo de internação na Unidade de Terapia Intensiva (p= 0,002). Conclusões: Na amostra de pacientes neurocríticos estudados, valores superiores da pontuação total do escore de VISAGE estiveram associados com o sucesso na extubação, sendo a deglutição um importante fator a ser considerado. Palavras-chave: Extubação. Lesões encefálicas. Desmame do Respirador. Unidades de Terapia Intensiva.
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Background: Brain injuries are frequent causes of intubation and mechanical ventilation. The aim of this study was to investigate the accuracy and sensitivity of clinical parameters in predicting successful extubation in patients with acute brain injury. Methods: Six hundred and forty-four patients assisted at a high-complexity hospital were recruited. Patients were divided as for successful or failed extubation. The VISAGE score, maximum inspiratory and expiratory pressures, peak cough flow, and airway occlusion pressure at 0.1 s were used as predictors. Logistic regression analyses using ROC-curve identified values of accuracy and sensitivity. The Hosmer–Lemeshow test and the stepwise method calibrated the statistical model. Results: VISAGE score (odds ratio of 1.975), maximum inspiratory pressure (odds ratio of 1.024), and peak cough flow (odds ratio of 0.981) are factors consistent in distinguishing success from failure extubation. The ROC curve presented an accuracy of 79.7% and a sensitivity of 95.8%. Conclusions: VISAGE score, maximum inspiratory pressure and peak cough flow showed good accuracy and sensitivity in predicting successful extubation in patients with acute brain injury. The greater impact of VISAGE score indicates that patients’ neurological profile should be considered in association with ventilatory parameters in the decision of extubation.
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