Perfil epidemiológico e desfecho clínico de pacientes internados com COVID-19 em um Hospital Universitário de Campo Grande – MS

Abstract

Objetivo: pesquisar as características sociodemográficas, presença de comorbidades, estratégias de manejo clínico e suas relações com desfecho (óbito/alta) de pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva por COVID-19 no HUMAP-MS no período de fevereiro de 2020 a setembro de 2021. Metodologia: estudo epidemiológico observacional, descritivo, transversal e de caráter retrospectivo, com abordagem quantitativa na coleta, realizado através da análise de prontuários físicos/digitais de pacientes admitidos no CTI COVID do HUMAP-MS, localizado em Campo Grande - MS, no período de fevereiro de 2020 a setembro de 2021. Resultados: Participaram do estudo 172 pacientes, divididos em dois grupos, de acordo com o desfecho clínico observado, sendo eles: Grupo Óbito (n=96) e Grupo Alta Hospitalar (n=76). Na comparação dos dois grupos estudados, o grupo óbito apresentou média de idade superior (p= 0,0001), maior prevalência de comorbidades (p= 0,0038), maior necessidade de intubação orotraqueal (p= 0,0026), e maior necessidade de utilização de BNM (p= 0,0409). Indivíduos com idade superior a 60 anos apresentaram aumento de 58% de risco de óbito. O grupo alta hospitalar apresentou maior número de dias de internação (p= 0,0007). Conclusão: Na amostra estudada a média de idade, presença de comorbidades, necessidade de intubação e da utilização de BNM foram fatores prevalecentes nos indivíduos que evoluíram com o desfecho clínico de óbito em decorrência da infecção por COVID19.

Infecções fúngicas em pacientes com Covid-19 internados na Unidade de Terapia Intensiva de um Hospital Universitário no nordeste brasileiro

“…Outra variável estudada foi os desfechos dos pacientes com Covid internados em UTI, 138 (54,8%) foram a óbito, enquanto 12 (4,8%) tiveram alta da unidade hospitalar. Análogo aos resultados descritos, Deitos et al, (2022) ao analisar o desfecho clínico dos pacientes internados com Covid, observou que dos 172 pacientes selecionados na pesquisa, a grande maioria teve como desfecho clínico o óbito, com um total de 96 (56%) indivíduos.…”

Infecções de sítio cirúrgico em pacientes idosos em um hospital universitário do Nordeste

“…Um estudo realizado em um hospital privado em fortaleza/Ceará, analisou o desfecho clínico de pacientes colonizados e infectados por bactérias 16revalência16entes no ano de 2021, destacando uma alta mortalidade, principalmente em pacientes acima de 70 anos, colonizados ou infectados por bactérias multirresistentes, onde dos 127 pacientes infectados 70 evoluíram a óbito (Lima, et., al 2022).…”

Perfil clínico e epidemiológico de pessoas vivendo com HIV/AIDS internadas com suspeita de COVID-19

“…Destacaram que as doenças oportunistas que cursam com disfunções respiratórias se mostram prevalentes nos casos de internações de PVHA.Dentro deste contexto, considerando que doenças crônicas como a imunossupressão e imunodepressão podem ser consideradas fatores de risco à infecção pelo SARS-CoV-2, com altos índices de morbimortalidade, são relevantes os estudos que possam analisar o impacto da COVID-19 em PVHA(Huespe et al, 2021). SegundoDeitos et al, (2022) a presença de comorbidades, necessidade de internação e utilização de VMI, foram fatores prevalecentes nos indivíduos que evoluíram à óbito em decorrência da infecção pelo SARS-CoV-2.Ao analisarmos os índices de mortalidade da AIDS e a COVID-19, separadamente, no Estado do Mato Grosso do Sul observamos que a taxa de mortalidade relacionada à AIDS (por 100.000 hab. ), por ano do óbito, considerando 2020 e 2021 foi de 2,88 (81 óbitos) e 4,68 (113 óbitos), respectivamente.…”